Camisa de Pampa usada no ouro olímpico do vôlei é relíquia de amigo de MS 23244s
Ex-jogador do Copagaz lembra da promessa de Pampa caso ganhasse a medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992 63676u
A morte do campeão olímpico de vôlei André Felippe Falbo Ferreira, o Pampa, reaviva boas lembranças em Mato Grosso do Sul. Além de ter integrado a equipe Cogapaz, que marcou época no vôlei brasileiro, o pernambucano deixou amigos e uma relíquia fruto de promessa: a camisa 12 do Brasil que ele usou na conquista da medalha de ouro das Olimpíadas de Barcelona, em 1992.


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Quem guarda a lembrança em Campo Grande é o ex-jogador Edvaldo de Oliveira, o Tigresa. (assista ao vídeo abaixo)
“Essa promessa foi que, quando nos jogamos aqui no Copagaz, daqui foi para o Mundial no Japão. Ele voltou e depois foi convocado novamente. E eu brincava com ele: eu quero ver se você vai ser campeão olímpico, ganhar aqui é fácil, eu quero ver se você vai ganhar lá na frente. E ele disse: se eu ganhar lá na frente eu vou trazer minha camiseta pra você. Graças a Deus acabou acontecendo. Ele não esqueceu porque tinha prometido pra mim e ele me trouxe a camiseta que está guardada até hoje. É uma grande lembrança de um grande jogador.”
Tigresa, ex-jogador do Copagaz

Com a geração de ouro da Seleção Brasileira, Pampa usou o mesmo número 12 que usou na equipe Copagaz. Além da medalha dourada em Barcelona 1992, primeiro título olímpico do vôlei brasileiro, Pampa conquistou a Liga Mundial de 1993 e foi prata nos Jogos Pan-Americanos de 1991 com a seleção brasileira.

Aos 59 anos, Pampa tratava um câncer do sistema linfático e faleceu na sexta-feira (8), em São Paulo, em decorrência de complicações causadas pela reação à quimioterapia. O ídolo do vôlei deixa esposa e duas filhas.
Haverá dois velórios em Pernambuco, estado natal de Pampa: o primeiro, aberto ao público, neste sábado (8), das 19h às 22h, no colégio Salesiano, em Recife; o segundo, apenas para a família, das 8h às 11h no domingo (9), no Memorial dos Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, onde ele será sepultado.
“Dividir a quadra, dividir a casa, dividir o almoço, dividirmos qualquer coisa com ele era alegria. Era um cara que tinha muita força, muita energia, uma energia positiva fantástica. Era muito bom sempre estar ao lado dele.”
Tigresa, ex-jogador do Copagaz
