Bruno Schmidt se despede da carreira no vôlei de praia e anuncia aposentadoria 4y5k6l
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, eleito melhor jogador do Circuito Mundial por duas vezes consecutivas e colecionador de títulos, o ex-jogador de vôlei vai seguir carreira na advocacia. k5z13
Aposentar-se de uma carreira no vôlei de praia não é uma decisão fácil e, por isso, o jogador Bruno Schmidt, de 36 anos, precisou de toda a serenidade adquira ao longo dos jogos para anunciar a aposentadoria neste domingo (22), durante entrevista à reportagem da TV Globo.

O fim da carreira no vôlei 5r4t4m
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 – em dupla como Alison Mamute; eleito melhor jogador do Circuito Mundial por duas vezes consecutivas e colecionador de títulos, a notícia da aposentaria de Bruno Schmidt pegou de surpresa os amantes do esporte.
Mas, como ele mesmo afirmou à reportagem, não se vê mais como uma atleta de alto rendimento, o que significa a necessidade do fim.
“Não me vejo mais como atleta de alto rendimento, jogando da maneira como eu jogava lá atrás. Isso machuca muito, mais do que derrotas, do que dores. Eu não me vejo mais como em 2016. Eu me comparo com isso. Chegou o momento para mim”, disse Schmidt, eleito duas vezes o melhor jogador do circuito mundial (2015 e 2016).

Nova profissão s2k1j
E o que vem por aí, como explica o atleta, é o mergulho e cabeça em uma nova profissão! Formado em Direito pela UVV (Universidade de Vila Velha), no Espírito Santo, desde 2022, Bruno escolheu a advocacia como sua próxima carreira. Em fevereiro, ele fará a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para dar início à trajetória.
“Um dos motivos de estar parando é para ter tempo e energia para encarar esse novo desafio. Eu gosto disso, é o que me faz acordar cedo no dia seguinte”, afirmou.

Bruno afirma, ainda, que deixa o vôlei com sensação de dever cumprido e pronto para encarar novos desafios. Porém, não quer colocar pressão na nova fase da vida e muito menos comparar a carreira bem sucedida dos jogos com a vida na advocacia.
“Hoje em dia dou valor a estar com minha família, a não jogar determinados torneios para fazer coisas que eu quero, que me deem prazer dentro de casa, viajar de carro. Estou fechando uma porta que fui bem sucedido e vou abrir outra porta que tudo pode acontecer, até mesmo encarar novas frustrações e derrotas. Isso faz parte da vida. Vou evitar ao máximo comparações entre o vôlei e o Direito”, contou.