Ônibus quebra em aula de campo e alunos da UFMT precisam empurrá-lo 6y3o1g
Imagens feitas pelos estudantes mostram também a precariedade dos assentos do ônibus, com estofados rasgados 3g5672
Estudantes do curso de Geografia da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) precisaram empurrar um ônibus quebrado durante uma viagem de aula de campo, no último domingo (30). O primeiro veículo que levou os estudantes para Cáceres, a 220 km de Cuiabá, teria estragado na sexta-feira (28) e foi substituído por outro, que também deixou de funcionar, segundo a presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes), Giovanna Bezerra.
Em vídeos feitos pelos estudantes, é possível ver o momento em que o motorista mostra o câmbio do ônibus quebrado. Sem que o motorista conseguisse engatar o veículo, os estudantes precisaram descer e empurrar o ônibus até que funcionasse no tranco.
Além disso, imagens feitas pelos estudantes mostram também a precariedade dos assentos do veículo, com estofados rasgados.

Por meio de nota, a UFMT informou que assim que tomou conhecimento da situação, enviou outro veículo para substituir o anterior a fim de garantir a segurança dos alunos e dos professores.
“A gerência de transporte reafirma seu posicionamento de que tem envidado esforços constantes no sentido de manter a frota em condições de trafegabilidade e lamenta que tal fato tenha ocorrido”, diz a nota.
Segundo a presidente da UEE, os estudantes receberam diárias de R$ 35,00 para viagens de até cinco dias. Um dos relatos recebidos pela representação estudantil dá conta de que um aluno chegou a receber R$ 17,00 como diária para uma aula de campo que dure mais de um dia na estrada.
“Não é prioridade da universidade a questão das aulas de campo. Fazemos questão de externar esse problema e pedimos que a UFMT tome uma atitude”, afirmou a presidente.
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Cortes 3t2k49
No dia 29 de março, estudantes da UFMT fecharam a principal guarita da universidade em protesto contra o corte de R$ 2 milhões nas bolsas de assistência estudantil, aprovado no dia 27 de março.
A vice-reitora da UFMT, professora Rosaline Rocha Lunardi, esclareceu, por meio de nota, que os cortes não foram efetuados e os recursos estão alocados na assistência estudantil alimentar. Porém, os estudantes afirmam que o corte vai impactar em 400 auxílios de acadêmicos.