Servidora que matou enfermeira tem histórico de suspensão de CNH 2ci2l
Condutora atropelou e matou motociclista é funcionária da Alems e só poderia dirigir daqui a 15 dias 445yp
Tânia Barbosa Franco de Araújo Nogueira, motorista que atropelou e matou a enfermeira Gilmara da Silva Canhete Baldo Bernardo, na noite deste domingo (4), tem histórico de suspensão de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e só poderia dirigir daqui 15 dias.
Inclusive, atualmente estava sem permissão para dirigir, sendo a última suspensão ocorrida em 20 de outubro de 2022. Diário oficial publicado na data mostra duas publicações informando a suspensão da CNH da servidora, sendo uma por dois meses e outros por seis.
Além disso, em novembro de 2018, o mesmo ocorreu e, à época, ela precisou ar por reciclagem para obter autorização para voltar a dirigir. Em março e junho de 2022, os diários oficiais trazem as mesmas publicações.
Tânia é servidora lotada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) como técnico parlamentar IV com remuneração de até R$ 4 mil levando em consideração os penduricalhos.
O caso, de acordo com a Casa de Leis, já foi encaminhado ao jurídico para que medidas sejam tomadas. Isso porque a mulher de 48 anos estava embriagada na hora do atropelamento e tentou fugir sem prestar socorro.
De acordo com registro policial, a funcionária pública alegou que esteve em uma festa durante o dia e bebeu “um pouco” de cerveja. Depois de um tempo, pegou o carro e no trajeto para casa pensou estar sendo perseguida por carro e moto.
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Foi quando colidiu com motociclista na região central da cidade. À polícia, Tânia afirmou que não tentou fugir do local, apenas parou algumas quadras a frente. Testemunhas, contudo, contam que a mulher só estacionou o veículo porque três dos quatro pneus estouraram.
Acidente 4i26r
Ainda de acordo com boletim de ocorrência, a colisão ocorreu no cruzamento entre as ruas Ceará e da Paz. Ambas estavam estava na mesma direção e Tânia bateu o carro na traseira da moto em que estava Gilmara. Com o impacto, a enfermeira foi arremessada 10 metros e morreu no local.
Submetido ao teste do bafômetro, ficou constatado 0,9 mg por litro de sangue confirmando que estava alcoolizada. Ela foi presa em flagrante e em depoimento disse não poder ligar para ninguém, pois não se recordava do número de telefone de nenhum familiar.
Defesa 6n1m34
Procurada pela reportagem, a defesa da suspeita disse que vai se posicionar após tomar ciência do caso em audiência de custódia.