Audiência vai debater 5 possíveis soluções para o Portão do Inferno 2r3e2f
O trânsito da região tem sido interrompido diariamente para obras para contenção do deslizamentos de terras e pedras provocados pelas chuvas. Nesta quarta-feira (6) houve nova paralisação na via para remoção de pedras 2l3v1s
Uma audiência pública vai discutir, nesta quinta-feira (7), cinco possibilidades para solucionar o problema estrutural do “Portão do Inferno”. A curva na MT-251 enfrenta instabilidade e desmoronamentos de terras há quase 4 meses. Representantes do Legislativo, Executivo e da Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) vão compor a reunião.

A audiência foi solicitada pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD) e deve discutir as seguintes possibilidades para o Portão do Inferno:
- Construção de um viaduto
- Instalação de um túnel de o
- Derrubada da pedra principal que ameaça cair
- Proposta – mais antiga – de construção da MT-030
- Pavimentação da estrada da Água Fria
O trânsito da região tem sido interrompido diariamente para obras de contenção dos deslizamentos de terras e de pedras, que se intensificam com as chuvas. Nesta quarta-feira (6) houve nova paralisação na via para remoção de pedras.
As fortes chuvas que acontecem na cidade de Chapada dos Guimarães alagaram inclusive a cidade nessa segunda-feira (4).
O que acontece na região? 502g4p
Os desmoronamentos de blocos (veja o vídeo abaixo) ocorrem há muitos anos, porém as ocorrências têm se intensificado desde o começo do período chuvoso, em novembro de 2023.
Depois que a primeira movimentação de terra aconteceu, a Sinfra mantém o esquema “pare e siga” desde o dia 26 de dezembro. São mais de 80 dias de trânsito lento na região e interdições sempre que chove.
Isso significa que todas as vezes que chove no “Portão do Inferno” o trânsito é interrompido para os motoristas em todos os sentidos da pista.
Já os veículos pesados, seguem proibidos de ar na MT-251 e devem buscar vias alternativas.
Desvio para veículos longos 455vx
Os veículos podem seguir por Campo Verde, pela BR-364, para chegar até Chapada dos Guimarães. Nessa rota, o trajeto é asfaltado, soma dois pedágios e aumenta de 66 km para 207 km de distância entre as cidades.
Também é possível chegar ao município pela estrada que a pelo distrito de Água Fria. Por essa rota, são 116 km ao todo, sendo 32 km por estrada de terra com muita poeira, areião e pontos com atoleiro. O o é pela MT-251, na rotatória, saída para Manso, na MT-351.
Na MT-251 só é liberado o o para carros de eio e utilitários pequenos; veículos de carga, como caminhões e veículos com carretinha, tem que usar rotas alternativas.
Consequentemente, está havendo o esvaziamento da cidade de Chapada dos Guimarães, com o aumento no preço dos produtos vendidos no comércio local e até o desabastecimento em algumas lojas e mercearias.

Impacto na sociedade 11h2j
Alguns moradores relataram a perda significativa de turistas na região, principalmente em hotéis e pousadas.
A empresária Gisele Carvalho fez um forte desabafo sobre a situação dos comércios na cidade. Ela que é dona de uma pousada, falou sobre a situação da cidade com a redução no fluxo de visitantes, em razão dos deslizamentos do Portão do Inferno.
O que está sendo feito u3w1a
Grades de contenção foram instaladas ao redor da rocha para conter as movimentações de terra. Uma audiência pública foi realizada no dia 19 de janeiro com diversos órgãos para discutir a situação da MT-251 e consequentemente a vida em Chapada.

Sérgio Ricardo estabeleceu o prazo de três meses para que a Sinfra-MT inicie as obras de construção de um túnel como alternativa para evitar os desmoronamentos depois de sua visita a região com diversas outras lideranças.
O senador Wellington Fagundes (PL), o ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a própria Sinfra e outros órgãos como Bombeiros, Defesa Civil e Prefeitura de Chapada dos Guimarães já estiveram no local.