A jornada de uma recém-habilitada pela empatia no trânsito 73375v

A rotina corrida e o estresse muitas vezes deixam a gentileza de lado, uma qualidade essencial para a convivência em sociedade z6jl

Transito é uma pauta fundamental, especialmente neste Maio Amarelo, que traz um alerta sobre comportamentos de risco nas ruas. A rotina corrida e o estresse muitas vezes deixam a gentileza de lado, uma qualidade essencial para a convivência em sociedade.

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Movimento no trânsito de Campo Grande (Foto: Michel Pena)

Você é gentil no trânsito? Essa foi a pergunta que fizemos pelas ruas de Campo Grande.

Ouça agora a reportagem da Vivian Krajewski 394eu

A diarista Dilma Alves Maxi, de 58 anos, recém-habilitada, colocou uma frase no carro que diz: “Recém habilitada, seja paciente”.

Ela comenta que, na prática, a falta de gentileza e empatia é constante. Dilma relata que ela tenta ir à velocidade mais lenta e que, ainda assim, sofre com a falta de compreensão.

“Ah, por que as pessoas não são gentis no trânsito, né? Então, buzina, eu vou mais devagar, né? Ainda tem gente que buzinando…”

Dilma também conta sobre a necessidade de mais empatia, especialmente com motoqueiros, que muitas vezes não respeitam as regras. Ela lembra de um incidente recente.

“Um motoqueiro bateu na minha traseira, quebrou minha lanterninha, e ainda por cima, o prejuízo foi de R$240. Eu tava dando seta pra virar na minha rua, perto do Aero Rancho, e ele veio de trás e quebrou minha lanterna.”

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(Foto: Vivian Krajewski)

Por outro lado, há quem encontra uma realidade diferente na gentileza. O engenheiro Osmair Simões, de 31 anos, relata que, pelo menos em seu percurso, tem visto bastante comportamento gentil.

“Tem muita gente gentil, acho que sim. Mesmo quem está mais estressado, geralmente ao deixar o outro entrar na faixa, ao dar seta, ou ao parar para pedestre, especialmente perto de escolas e hospitais, não se estressa.”

A discussão de valores como educação e respeito vai além das ruas. O psicólogo e especialista em trânsito Renan Soares Júnior explica que o trânsito é um espelho da sociedade.

“O trânsito é como um termômetro social. Quando falamos de empatia e cooperação, estamos falando da vida toda. Datas como o Maio Amarelo nos lembram da responsabilidade que temos ao estar no espaço público, promovendo um comportamento mais defensivo e respeitoso.”

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Veículos no trânsito de Campo Grande. (Foto: Sérgio Saturnino)

Para ele, adesivos nos automóveis pedindo paciência, como o exemplo de Dilma, são sinais de alerta importantes.

“Muitas pessoas sentem a necessidade de sinalizar, de pedir que os outros tenham paciência. Esses gestos ajudam a tornar o trânsito mais humano e menos agressivo, refletindo uma mudança de atitude que também melhora nossa convivência fora das ruas.”

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