A esquina entre operações "Codicia" e "Omertà": investigações ampliam suspeita sobre delegado 5n6g6v

Afastado do comando de delegacia na fronteira Patrick Linares da Costa tem ligações suspeitas com alvos de operação contra máfia, aponta Gaeco 2k1u1f

A operação “Codicia”, que no mês ado levou para a cadeia 6 policiais civis e três traficantes que atuavam na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, levantou a suspeita de envolvimento do delegado Patrick Linares da Costa, afastado do cargo a pedido do Gaeco, com esquema de corrupção praticado por investigados de outra operação conhecida no Estado, a Omertà.

Ainda neste texto você vai entender qual é a “esquina” onde essas duas operações sobre corrupção no meio policial se cruzam.

camionete
Camionete com placas paraguaias estava com investigado na operação Omertà

O delegado afastado Patrick Linares foi impedido de tomar posse como juiz em razão da operação “Codicia”, em que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) chegou a pedir a prisão dele, o que foi negado pela Justiça.

Linares é um dos investigados por implantar esquema de corrupção dentro da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã – cidade a 295 quilômetros de Campo Grande. Durante as apurações, o Gaeco chegou à conclusão de que durante o tempo em que o delegado foi titular da unidade, escrivães, investigadores e até um perito criminal cobravam “taxas” para liberar veículos apreendidos.

Caminhonete do Paraguai 6d6e23


É justamente esse episódio que – conforme os detalhes da investigação a que o Primeira Página teve o – demorou a ligação entre o delegado e denunciados pela operação Omertà. Segundo o Gaeco, Linares entregou ilegalmente a caminhonete Toyota Hilux apreendida pela delegacia, para o investigador Elvis Elir Camargo Lima, preso em setembro de 2019 com o carro e uma pistola.
Pela irregularidade, Linares chegou a ser punido istrativamente pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil com suspensão de dez dias. Para o Gaeco, o que chama atenção é quem assinou como testemunha do termo de fiel de depositário do veículo: o escrivão aposentado Valdenei Peromalle, o “Nei”, e o ex-policial Rafael Grandini Salles.

“Nei”, como é conhecido, foi apontado como o responsável pelas “negociações” com vítimas de roubos e furtos que tinham os veículos recuperados, mas eram compelidas a pagar valores para receber o bem de volta. Com interceptações telefônicas foram descobertas várias conversas do suspeito com vítimas e, principalmente, locadoras e seguradoras.

Rafael Grandini Salles era investigador em Ponta Porã e foi preso por tráfico de drogas, contrabando e organização criminosa. Ele já foi condenado e demitido. Elvis Elir ainda segue na Polícia Civil, com salário bruto de R$ 9 mil, uma vez que os processos nos quais é acusado ainda não transitaram em julgado.

A apuração feita pelo PP indica esse fato como um dos responsáveis pelo pedido de prisão do Gaeco em relação ao delegado. Há outras suspeitas quanto a ele, que, por meio da defesa, alega inocência.

Confira aqui como fica a situação de Patrick Linares da Costa em relação ao concurso para juiz para o qual foi aprovado, além das alegações da defesa sobre a ação do Gaeco em relação a ele.

Leia também em Segurança! 1x3s21

  1. a de pressao pode ter causado incendio

    a de pressão pode ter causado incêndio que matou criança em Cuiabá, diz delegado 9r2g

  2. "Musa do Tigrinho" é presa em Cuiabá após 2 meses foragida 4ewe

    A influenciadora digital Emilly Kamilly Souza da Silva, de 21 anos, conhecida...

  3. Vídeo mostra casa destruída por incêndio que matou criança de 5 anos em Cuiabá 63k71

  4. Criança de 5 anos morre após incêndio em Cuiabá 5xc69

  5. morador

    Preso homem que matou morador em situação de rua de forma brutal em MS 214o4x

    Rodrigo Santos Luiz, de 37 anos, acumulava diversas agens pela polícia. ...

  6. Após acidente em rodovia, polícia encontra carros e 146 kg de cocaína abandonados 1d2j6v