Vídeo: tijolo, garrafa e sangue humano eram jogados por técnico para atacar vizinhos 16h5f

O Primeira Página teve o às imagens que mostram garrafas de vidro e tijolos sendo arremessados da casa do técnico de laboratório de 34 anos para a casa da vizinha, no bairro Los Angeles, em Campo Grande. Há também registro do homem pegando entulho na rua para atirar na residência de uma mulher, que pediu medida protetiva à Justiça contra o morador.

Além desses ataques, o técnico é investigado por jogar sangue desviado de estabelecimento de saúde no portão de casa da mulher, onde ela vive com o marido.

Assista abaixo os trechos:

O entrevero começou em 2020, e se agravou nos últimos tempos.

A primeira cena que aparece é do dia 27 de maio deste ano, e mostra o técnico de laboratório na frente de casa indo pegar entulho no outro lado da rua. O material aparenta ser um tijolo. Em seguida, ele entra em sua residência.

Outra câmera mostra o telhado da casa das vítimas. Dois tijolos ou pedras são vistos sendo arremessados. A mesma câmera também flagrou duas garrafas de vidro também jogados. Uma delas chega a entrar no interior do imóvel.

Por fim, vestígios de sangue são filmados no portão da residência da vizinha.

Consta no registro policial, registrado no dia 30 de maio deste ano como “dano” e “perturbação do trabalho ou sossego alheio”, a vizinha e o marido denunciam que o técnico de laboratório é flagrado pelas câmeras pegando pedra na rua, assim como os objetos arremessados de sua casa onde vive com o companheiro para o telhado das vítimas.

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Elas também relatam que moram na casa há quatro anos e há pelo menos um episódios como esses acima iniciaram. A motivação seriam os três cachorros que as vítimas têm, pois eles latem muito.

Além dos objetos jogados no telhado, os autores também chutavam o portão de elevação, no sentido de provocar os animais.

O técnico de laboratório foi indiciado pelo crime nesta segunda-feira, 12 de setembro. Porém, desde 2020 é acusado de perseguir a vizinha.

Sangue humano gi5n

Segundo o delegado Felipe Alvarez Madeira, o homem ou a arremessar ampolas de sangue no muro e dentro do quintal da vítima. O material, conforme a polícia, era coletado de pacientes atendidos em um hospital público de Campo Grande, onde o suspeito trabalhava na época.

Assim que foi soube do caso, o delegado acionou a perícia e foi constatado que o material genético deixado ali era humano. Por conta dos anos de perseguição, a mulher procurou tratamento psicológico e agora tem acompanhamento semanal. Inclusive, foi por isso que um pedido de medida protetiva foi feito a Justiça.

“Vamos fazer as oitivas que estão faltando, encaminhar pro judiciário o inquérito e dar sequência”. afirmou o delegado. Alvarez também disse à reportagem que a vítima pensa até em se mudar.

Hospital 42o6x

A Santa Casa de Campo Grande emitiu uma nota à imprensa garantindo que o técnico de laboratório foi demitido do hospital em fevereiro deste ano.

“O hospital tomou conhecimento do fato, investigou e afirma que o mesmo trabalhou na instituição em período anterior, sendo desligado em fevereiro de 2022, época em que houve a troca do laboratório terceirizado. Logo, não há chances de isso ter ocorrido dentro do hospital”, afirmaram.

A Santa Casa ainda ressalta que “não há relatos sobre desvio de sangue” e que “possui um controle de o rigoroso, e os profissionais coletores não têm o a área técnica”.