Vídeo mostra momento que “Escobar brasileiro” é preso na Hungria 214x53

Suspeito era investigado por tráfico no Brasil, em Portugal e na Espanha 314t6u

Vídeo divulgado nesta quarta-feira (22) mostra o momento em que um dos maiores narcotraficantes brasileiros é preso em um hotel de Budapeste, capital da Hungria, país do leste Europeu. Sérgio Roberto de Carvalho, conhecido como Major Carvalho, o “Escobar brasileiro”, eram investigados pelas policiais brasileira, portuguesa e espanhola.

Nas imagens é possível ver os policiais a paisana, mas com armas em mãos. Major Carvalho é rendido, forçado a deitar no chão de um restaurante e algemado com as mãos para trás. Depois, é colocado sentado em uma cadeira, até ser levado para a viatura.

Segundo a imprensa internacional, Major Carvalho vivia no país com documentos falsos, assim como fez em Portugal.

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Major Carvalho foi preso em um hotel na Hungria (Foto: Reprodução Internet)

Ele é apontado como um dos principais nomes no tráfico de cocaína para a Europa e já foi condenado a 13 anos pelo crime na Espanha. Antes disso, morou por anos no exterior sob a identidade de Paul Wouter. Além do nome falso, se ou por um grande investidor e chegou a comprar uma empresa imobiliária em Portugal para legalizar seus negócios no país.

Sérgio Roberto de Carvalho, segundo a polícia, lidera seis organizações criminosas brasileiras e se especializou no tráfico de drogas marítimo, terrestre e aéreo para Portugal, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda e Alemanha. Ele é quem gerencia as grandes remessas enviadas a Europa e cuida tanto do contato com os fornecedores, como do recebimento seguro das cargas.

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Investigações da Polícia Federal apontam ainda que o ex-policial está envolvido na aquisição de embarcações pesqueiras, aeronaves, criação fictícia de empresa em nome de terceiros, no uso de documentos falsos e na ocultação de bens. Tudo para garantir os “negócios ilegais”, sem chamar atenção das autoridades.

As empresas abertas em nome de “Paul Wouter”, por exemplo, foram usadas para lavar o dinheiro que ele ganhava com a venda de toneladas de cocaína nesses países. Até da pandemia o “Escobar brasileiro” fez um “mercado lucrativo” para o tráfico: investiu na compra de milhões de máscaras e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) da China e revendeu no Brasil.

Quando descoberto, chegou a forjar a própria morte com um atestado falso assinado por um médico de Málaga. Mas a farsa foi descoberta pela Polícia Federal brasileira e as autoridades espanholas comunicadas. A defesa sempre reforçou a morte de Carvalho e pediu até a extinção dos processos contra ele na justiça brasileira.

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