Vice-prefeita, secretários e presidente de Câmara são afastados por supostos desvios 2c1r70

A investigação teve início a partir da denúncia de que servidores e terceiros abasteceriam veículos particulares em nome da prefeitura 2c2b3w

Operação da Polícia Civil nesta quinta-feira (2) resultou no afastamento dos secretários Obras, Finanças, Saúde, do chefe do setor de Compra, do presidente da Câmara dos Vereadores, Paulo Schuh, e da vice-prefeita Isabel Fernandes Santos de Castro, de Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá. Eles são suspeitos de envolvimento num esquema de desvio de dinheiro público para abastecimento de carros de terceiros.

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Operação Tanque Cheio teve alvos como a vice-prefeita e secretários de Ribeirão Cascalheira. (Foto: PJC-MT)

Os mandados são cumpridos nas secretarias alvos da investigação, em casas dos políticos e em empresas. Um empreendimento na cidade de Bom Jesus do Araguaia também foi alvo das buscas e apreensões.

A investigação da Delegacia da Polícia Civil de Ribeirão Cascalheira teve início a partir da denúncia de que servidores e terceiros, sem vínculo com a istração municipal, abasteceriam veículos particulares em postos de combustíveis em nome da prefeitura.

A Polícia Civil deu início à verificação preliminar das informações e constatou a existência de um forte esquema de desvio de combustível. Os indícios reunidos também apontam que máquinas da prefeitura realizavam trabalhos em propriedades particulares, como fazendas e chácaras.

Além do cumprimento dos mandados e de outras medidas cautelares, a Justiça determinou o afastamento dos secretários de Luciano Nunes Brandão (Obras), Vilson de Assis Lourenço Caiado (Finanças), Fausto Francisco de Oliveira (Saúde) e do chefe do Setor de Compras do município; do presidente da Câmara dos Vereadores, Paulo Schuh, e da vice-prefeita Isabel Fernandes Santos de Castro. A reportagem tenta contato com os citados.

Além do abastecimento, contas particulares também eram pagas com os cartões de abastecimento da prefeitura de Ribeirão Cascalheira. Foram coletados elementos substanciais que apontam a ocorrência de associação criminosa, peculato, corrupção iva e falsidade ideológica.

O delegado Flávio Leonardo Santana Silva pediu e a Justiça determinou buscas e apreensões, afastamento cautelar dos suspeitos, entre outras medidas necessárias para a continuidade das investigações.

A representação encaminhada pela Polícia Civil teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferida pelo juízo da Vara Única de Ribeirão Cascalheira.

As investigações apontam ainda que o esquema foi praticado ocorreu também durante a pandemia. Segundo o delegado, o fato que torna o crime mais reprovável.

A operação contou com o apoio de mais de 70 policiais civis das Delegacias das Regionais de Água Boa, Barra dos Garças e de Confresa.

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