Vazamento e fuga de helicóptero impediram PF de prender Motinha 4642b
Antônio Joaquim Mota, também conhecido como Motinha ou Dom, fugiu um dia antes de a Polícia Federal chegar 2c2d6v
O megatraficante de drogas Antônio Joaquim Mota, também conhecido como Motinha ou Dom conseguiu fugir de helicóptero dias antes da Polícia Federal deflagrar a Operação Dominus. A suspeita é de que informações sobre a ação policial tenham vazado.

Conforme uma fonte ligada à investigação, o megatraficante fugiu dois dias antes da ação feita pela PF em parceria com autoridades paraguaias. Ele estava em uma propriedade rural que se estende pelos dois países, entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Paramilitares brasileiros e estrangeiros com treinamento internacional e atuação em guerras eram seguranças de Mota. Seis deles foram presos.
Mota fugiu um dia antes da deflagração da operação, quando um helicóptero pousou no lado paraguaio da fazenda onde ele estava. Autoridades brasileiras suspeitam de que o vazamento sobre a operação tenha partido do lado paraguaio da operação.
O Clã Mota 5l1x3e
Antônio Joaquim Mota é o atual líder do chamado “clã Mota”, uma família que teria mais de 70 anos de atuação na criminalidade, conforme a mesma fonte. Ele é a terceira geração de uma organização criminosa e que já atuou no contrabando de café, de cigarros, de eletrônicos e que agora, se especializou no tráfico internacional de drogas, com grande influência no Paraguai e na região de fronteira com o Brasil.

Segundo a PF, o criminoso se autodenominou Dom, em referência a Dom Corleone, o chefe da família criminosa mais poderosa na trilogia “O Poderoso Chefão”.
Os crimes 113t2y
Conforme informações obtidas pela reportagem, a organização de Mota se especializou no tráfico de cocaína, sendo inclusive fornecedor da droga para uma facção paulista.
Motinha, inclusive, teria relações próximas com outros grandes traficantes que atuavam na região pela facção e que estão presos, como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi, o Fantasma da Fronteira, de quem, seria amigo pessoal.
Até mesmo o local onde Motinha estava escondido já havia sido utilizado antes como abrigo para o Fantasma da Fronteira.
A droga fornecida por Mota para a facção paulista, sai da Bolívia e da Colômbia, chega por via aérea ao Paraguai, na região de fronteira com o Brasil, e de lá segue de helicóptero para os estados de São Paulo e do Paraná, de onde é despachada para os portos de Santos (SP) e Itajaí (SC).
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