Suspeito de envolvimento em roubos a bancos em Araçatuba é preso em MS 672j3u
Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, um dos homens presos em Ponta Porã, durante operação conjunta entre forças de segurança brasileiras e paraguaias, neste domingo (3), é investigado como um dos mentores do assalto a bancos em Araçatuba, interior de São Paulo, que produziu cenas de terror, com a cidade cercada pelos bandidos. Três agências […] k1j5c
Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, um dos homens presos em Ponta Porã, durante operação conjunta entre forças de segurança brasileiras e paraguaias, neste domingo (3), é investigado como um dos mentores do assalto a bancos em Araçatuba, interior de São Paulo, que produziu cenas de terror, com a cidade cercada pelos bandidos. Três agências foram atacadas no dia 30 de agosto, quando quatro pessoas morreram.
“Tuca”, segundo a reportagem apurou, estava vivendo no Paraguai, mas foi preso do lado brasileiro, com mais quatro pessoas, entre elas a esposa dele, “Francisca Kelly”. Todos participavam de um churrasco para comemorar o aniversário da mulher quando os policiais cumpriram as prisões.
Também foi preso William Meira do Nascimento, “Bruxo”, tido com integrante do núcleo de comando nas ruas da maior facção criminosa do País, o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Ao grupo ilegal, surgido nas prisões brasileiras, é atribuída a organização do crime cinematográfico em Araçatuba, cidade geograficamente próxima a Mato Grosso do Sul.
A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, em nota sobre o fato, informou que “Tuca” foi responsável por ordens de decapitações na fronteira Brasil-Paraguai, em meio à guerra pelo controle da região, além de ter perfil extremamente violento, ligado ao narcotráfico e ao uso de armamento pesado e explosivos, assim como o “Bruxo”.
A nota descreve que a atribuição ao grupo da “toma” de toda uma cidade para execução de roubo a bancos”, em alusão aos assaltos na modalidade de “novo cangaço” ocorridos em Araçatuba.
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Cinco pessoas foram presas em flagrante, em Ponta Porã. Oito locais usados pelos integrantes da facção foram alvos de busca e apreensão no lado brasileiro. No Paraguai, foram feitas buscas em três na cidade de Pedro Juan Caballero.
Em um deles, o monitoramento mostra os ocupantes com armamento pesado, à luz do dia. Esse imóvel estava vazio quando os policiais chegaram até ele.

Para a ofensiva, inicialmente marcada para sábado, e depois adiada para domingo, foram destacados no Brasil policiais federais locais, de outras regiões, incluindo integrantes de dois grupos de elite, vindos de Brasília, o Comando de Operações Táticas (COT) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Eles desembarcaram em Campo Grande no avião da Polícia Federal, no domingo às 13, e seguiram para a missão.
Os presos estão em Ponta Porã, onde vão ar por audiência de custódia na Justiça Federal.