"Sintonia dos Gravatas": Justiça nega mais uma vez liberdade para pivô de operação 5b1k2u
Bruno Ghizzi, de 30 anos, foi preso no dia 25 de março, alvo da operação “Courrier”, que investiga ligação de advogados com grupo criminoso k4m25
A Justiça negou mais uma vez o pedido de liberdade ao advogado Bruno Ghizzi, de 30 anos, pivô da “Operação Courrier” que investiga a ligação de advogados com grupo criminoso que atua dentro e fora dos presídios. Ele foi preso no último dia 25 de março e, depois de suspeita de tentar incendiar o alojamento onde estava, especial para advogados, foi transferido para o sistema prisional estadual, no presídio fechado da Gameleira II.

No pedido, a defesa alega que a liberdade de Bruno não coloca a ordem pública em risco. Além disso, os crimes, em tese, cometidos por ele não foram feitos com violência ou grave ameaça. “Não havendo qualquer ameaça direta na soltura do paciente que justifique o decreto prisional provisório”, declararam.
O pedido de liberdade foi negado pelos desembargadores. Conforme o relator do processo, juiz Waldir Marques, o contexto da organização criminosa a que o advogado foi indiciado evidencia periculosidade suficiente para justificar a prisão preventiva “como mecanismo de prevenção de novos riscos à incolumidade pública”.
Por esse motivo, o pedido de liberdade foi negado.
Peça-chave na operação Courrier, Bruno Ghizzi foi preso em 25 de março, quando a operação foi para as ruas, e levou mais 3 colegas dele para a cadeia, além de dois servidores públicos da Justiça e da área de segurança pública.
A suspeita envolve o apoio à facção criminosa, inclusive para planos de atentados a autoridades policiais e do judiciário.
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