"Sintonia dos Gravatas": convívio entre homens e mulheres vira alvo de investigação em presídio 3k1733
Existe a suspeita, inclusive, contato sexual entre advogados e advogadas presos, por isso eles não podem mais se encontrar nas áreas de convivência e6i2m
Por determinação judicial, a direção do presídio militar em Campo Grande adotou medidas para impedir a convivência entre presos do sexo masculino e do sexo feminino que estão custodiados na ala dedicada aos advogados no estabelecimento, localizado no complexo penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande. Embora os quartos sejam separados, havia áreas em comum, dentro do espaço onde estão os custodiados.
Segundo a investigação jornalística do Primeira Página, o motivo foi a suspeita de que estava havendo contato sexual entre os advogados e advogadas abrigados no estabelecimento, também em cumprimento a decisões judiciais.

A maior parte dos presos que estão ali é de suspeitos de integrar a “Sintonia dos Gravatas”. O grupo é acusado de prestar serviços além dos jurídicos e, na verdade, funcionar como linha auxiliar de facção criminosa atuante dentro e fora dos presídios.
No local, chegaram a ficar 6 pessoas, 3 homens e 3 mulheres, depois das prisões feita pela operação “Courrier”, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), em 25 de março. Foram 4 advogados e já havia 2, de situações anteriores.
Uma das advogadas ganhou a liberdade com restrições de deslocamento, para poder cuidar do filho.
Dos 3 homens que estavam no alojamento, um foi transferido para uma cela comum da penitenciária de segurança máxima da Gameleir II, conhecida como “Federalzinha”, de regime mais rígido. A mudança se deveu ao principío de incêndio no quarto onde Bruno Ghizzi, 30 anos, estava preso.
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O incidente está sob investigação e o advogado é suspeito de ter provocado as chamas, que começaram em uma luminária e foram rapidamente controladas.
A reportagem procurou o juiz da Auditoria Militar, Alexandre Antunes. Ele disse que não se manifestaria sobre o tema por estar sendo investigado em sigilo.
O único comentário feito pelo magistrado é que será tudo apurado com bastante cautela, até pela complexidade das denúncias.
Embora tenha sido construída pela OAB, em parceria com o governo estadual, o alojamento para advogados presos é istrado pela direção do presídio militar. O PP enviou perguntas a respeito do cumprimento da ordem de separação por gênero nas áreas de convivo social, mas não houve retorno.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Militar, a direção do presídio informou que já comunicou já ter adotado as determinações.
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