Servidores de albergues de Cuiabá denunciam falta de segurança e criminalidade em unidades 5n4m
Servidores relaram falta de segurança e ameaças sofridas durante o trabalho; secretaria nega casos e diz que há segurança em locais 3k6w5b
Trabalhadores de abrigos istrados pela Prefeitura de Cuiabá denunciam a falta de segurança e a presença da criminalidade nas unidades. Uma das situações mais críticas ocorreu em novembro do ano ado no Albergue Manoel Miraglia, quando membros de uma facção criminosa invadiram o local, ameaçaram funcionários e agrediram acolhidos da unidade.

A Polícia Militar foi acionada no local e um boletim de ocorrência foi registrado sobre o episódio, que ocorreu no dia 21 de novembro. De acordo com os funcionários, um homem acolhido teve o rosto cortado e outro teve o braço quebrado em três regiões. Os trabalhadores foram ameaçados com um facão para não chamarem a polícia.
Segundo os servidores, que preferiram não se identificar para evitar represarias, há falta de segurança nas unidades e muitos funcionários já chegaram a registrar boletins de ocorrência devido a ameaças feitas pelos próprias usuárias do local.
“A casa é de fácil o, muros baixos, portões velhos e sucateados, além de ser ao lado de um terreno baldio”, disse um funcionário.

Outro problema apresentado por eles é que os seguranças não atuam com a frequência necessária nos pontos. “Na unidade, há um sério problema de ausência de vigilante durante a semana e aos finais de semana, o que facilita a entrada de qualquer invasor que queira agredir acolhidos e servidores”, disse.
Após o episódio de novembro, o Albergue Manoel Miraglia foi fechado para reforma, que tem previsão de dois anos, de acordo com os funcionários. Os trabalhadores foram transferidos provisoriamente para outros postos. “A situação está idêntica nas outras unidades, a insegurança prevalece”, relatou o servidor ouvido pelo Primeira Página.
Falta capacitação profissional 3t1i7
De acordo com outro profissional que conversou com a reportagem, além da falta de capacitação para quem atua como servidores técnicos e de desenvolvimento pessoal, que são, segundo ele, os que acabam sofrendo mais com a insegurança por ficarem na unidade no período noturno.
Além deles, ficam os guardas que deveriam fazer a segurança das unidades, porém não usam nenhum equipamento que impeça a entrada de possíveis invasores, conforme o funcionário. “Os guardas faltam com frequência”, alegou um assistente da unidade.
Os funcionários ainda reclamam que não há amparo aos profissionais e muitos acabam sendo afastados devido aos problemas psicológicos causados pressão que am no trabalho.
Outro lado 31e
A reportagem pediu posicionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência de Cuiabá sobre os problemas de segurança no Albergue Manuel Miráglia, no entanto, a pasta não comentou o assunto.
Sobre a unidade do Porto, a secretaria disse que “é inverídica a informação quanto à falta de segurança institucional”.
A secretaria argumenta que “todas as unidades de abrigamento de Cuiabá (rede direta e indireta) conta com equipes compostas por quatro vigilantes, sendo que dois atuam no período matutino e dois no período vespertino”.