Saiba quem é o delegado de MT alvo de operação e pré-candidato que alega perseguição 3c2j6r

Corregedoria da Polícia Civil aponta que delegado teria usado um carro Toyota Corolla, que estava apreendido na delegacia, para deslocar até Goiás, usando placas de outro veículo 6t5p5r

O delegado Denis Cardoso de Brito, alvo da Operação Capsicum, nesta quarta-feira (22), é pré-candidato a vereador em Goiânia (GO) e recebia salário bruto de R$ 32 mil. Ele estava em estágio probatório como delegado de Porto Alegre do Norte, cidade a 1.143 km de Cuiabá. Ao Primeira Página, o delegado alega perseguição por investigar a própria polícia.

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Delegado atua em Porto Alegre do Norte. (Foto: Instagram/Denis Cardoso)

Segundo a investigação da Corregedoria da Polícia Civil, o delegado teria usado um carro Toyota Corolla, que estava apreendido na delegacia, para se deslocar até Goiás, usando placas de outro veículo, cometendo crime de adulteração de sinal veicular.

Denis Cardoso é empresário e pré-candidato a vereador por Goiânia. No dia 2 de abril de 2024, ele procurou a Secretaria de Planejamento do Estado de Mato Grosso e solicitou licença para atividade política. Mas como não obteve retorno, entrou com um mandado de segurança na Justiça, quando foi deferida a licença remunerada.

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Ao Primeira Página, o delegado Denis Cardoso de Brito afirmou que usou o carro apenas para uma investigação contra os próprios policiais, e que o carro em questão era velho e ele usou dinheiro do próprio salário para reformá-lo. Ele nega que tenha viajado com o Corolla até Goiânia.

“Estou decepcionado. Eu entrei na polícia por vocação, tudo que eu fiz foi para dar o meu melhor. Eu pedi licença para exercer atividade política e eles tentaram me dissuadir para que eu não saísse”, declarou.

O delegado ainda elencou as más condições de trabalho dos delegados no interior, a exemplo dele que respondia por quatro cidades e tinha apenas cinco escrivães. Denis ainda frisa que tinha 12 inquéritos, que entre os investigados estavam policiais, mas que foram retirados dele pela própria Regional da Polícia Civil.

Denis frisou também que não teve posse de nenhum fuzil e, que apenas acharam uma embalagem do armamento na delegacia, que era de um amigo CAC e tinha a documentação para transporte e posse da arma, após o delegado ter dado uma carona durante uma viagem. A operação não apreendeu o suposto fuzil.

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A Operação Capsicum cumpre dois mandados de busca e apreensão e um de afastamento das funções policiais contra o delegado, que está em estágio probatório.

As ordens judiciais foram expedidas pela Comarca de Porto Alegre do Norte, com base em investigações realizadas pela Corregedoria da Polícia Civil e são cumpridas nas cidades de Confresa e Goiânia (GO).

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Comentários (1) 1j10k

  • Jaynne Vargas

    Eu acredito que o Delegado Denis não cometeu nada disso. São acusações sérias e não verdadeiras . Eu conheço a índole dele.

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