“Queria apenas assustar”, diz mulher que matou padrasto atropelado 1z6o1
Mulher se apresentou à Polícia Civil nesta quinta-feira (26) acompanhada de um advogado 3hxd
A mulher que matou o padrasto depois de atropelá-lo duas vezes no Portal Caiobá, se entregou à polícia nesta quinta-feira (26), em Campo Grande. Acompanhada de um advogado, a suspeita, que não teve a identidade divulgada, itiu que atropelou Maikon da Silva, de 39 anos, depois de ter encontrado a mãe dela desacordada, supostamente, após ter sido agredida e enforcada pelo companheiro.
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A agressão já era apontada como motivação do atropelamento, desde o dia do crime, ocorrido na noite do último domingo (22). À Polícia Civil, a mulher informou que encontrou mãe desacordada, deitada na cama, por volta das 19h depois de ar o dia tomando banho de rio com uma amiga.
A irmã adolescente da suspeita também confirmou a agressão. A menina disse que depois de encontrar o quarto fechado olhou pela janela e viu a mãe deitada na cama, aparentemente desacordada, sendo enforcada por Maikon. A adolescente teria gritado para que o rapaz parasse as agressões e o rapaz fugiu do local.
Acompanhada da amiga, a mulher teria ido até o local em que Maikon poderia estar, mas, não o localizou. No momento em que retornava para sua residência a suspeita disse que recebeu uma ligação de Maikon, que itiu ter agredido a mãe da mulher e informou que estava bebendo cerveja em um mercado.
A suspeita, acompanhada da amiga, foi até ao estabelecimento comercial e, ao avistar Maikon agachado em frente ao local, avançou em sua direção e o atropelou duas vezes. Câmeras de segurança flagraram a situação. Confira no vídeo acima.
Em depoimento, a mulher disse que “ficou desesperada” ao saber que a mãe havia sido agredida, diante de tantos casos de “homem matando mulher…”, e que por isso, desejava apenas “assustar Maikon”.
Questionada se não ou pela sua cabeça a possibilidade de acionar a polícia ao tomar conhecimento das agressões, a mulher disse que não, pois imaginava que Maikon havia fugido. Também disse que não se recordava o porque atropelou o suposto agressor pela segunda vez.
Conforme a suspeita, Maikon fazia uso constante de álcool e drogas e quando estava sob efeito dessas substâncias ficava agressivo com a companheira, porém, jamais teria presenciado nenhuma agressão de Maikon contra a mãe dela.
Ela também contou que a amiga que estava com ela no momento do atropelamento, não teve qualquer envolvimento com o caso. Ela itiu que fugiu do local e só se apresentou depois de quatro dias por “medo das consequências”, mas não revelou onde estava escondida.
A suspeita não possui agens policiais por outros crimes, foi indiciada por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo emprego de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, e liberada após prestar depoimento.
Ainda conforme a Polícia Civil, dentro no veículo utilizado no atropelamento, a equipe da Polícia Militar localizou na porta do motorista uma garrafa de cerveja, portanto, também será apurado ao longo do inquérito se a mulher não estava dirigindo sobre o efeito de álcool.
O atropelamento 4z6r5t
O atropelamento aconteceu na Rua Afluente, no Portal Caiobá. Nas imagens, é possível ver o momento do atropelamento. Uma outra pessoa, que estava próximo ao alvo da motorista, aparece conversando com a vítima. O homem conseguiu desviar do carro e não foi atingido. No carro usado para atropelar o homem estavam duas mulheres. O vídeo ainda mostra que a motorista deu ré e jogou novamente o carro por cima da vítima. Depois do ocorrido, a condutora desceu do carro e começou a discutir com o homem ferido, fazendo gestos como se estivesse o ameaçando.
A outra mulher que estava no banco do ageiro desceu do veículo e permaneceu no local, mesmo quando a motorista fugiu.
A vítima foi socorrida por equipes do Samu (Serviço de Atendmento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros. O homem foi levado em estado grave à Santa Casa da capital onde acabou morrendo, no dia seguinte, segunda-feira (23).