Proprietária é presa e hangar em Poconé é fechado em operação da PF 5iv3j
O marido dela foi preso em Porto Velho, em Rondônia 6d76p
A dona de um hangar foi presa e o estabelecimento, com 10 aeronaves e um carro, foi fechado pela Polícia Federal, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (6), durante cumprimento da mandados da Operação Catrapo, que investiga o tráfico internacional de drogas.

A dona do estabelecimento foi presa pela manhã, quando saía de casa. O marido dela também foi preso nesta quarta-feira, em Porto Velho (RO).
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vistoriou todas as 10 aeronaves que estavam no hangar e a documentação. Segundo o órgão, foram encontradas diversas irregularidades istrativas e falta de controle da empresa que é certificada pela instituição em Poconé, desde 2019. Anteriormente, a companhia ficava em Cuiabá.
Operações 27495q
A PF deflagrou na manhã desta quarta as operações Catrapo e The Fallen, para desarticular organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e contrabando.
O chefe do grupo, segundo a PF, é Sérgio Roberto de Carvalho, um ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, que foi preso em junho na Hungria.
Operação Catrapo 6jd3d
A Operação Catrapo cumpre 28 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária, expedidos pela 5ª Seção Judiciária do Mato Grosso. Os alvos estavam em Mato Grosso, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rondônia e Tocantins.
Durante as investigações, foi identificado que a organização criminosa se utilizava de aviões para transportar a cocaína adquirida no Peru e na Bolívia para a Europa, utilizando o estado do Mato Grosso como entreposto. A Polícia Federal interceptou duas toneladas de cocaína e identificou R$ 40 milhões em patrimônio durante a apuração.
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Operação The Fallen 4f6n5b
A Operação The Fallen cumpre 21 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal em Pernambuco, nos estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia.
Segundo as investigações, que tiveram início em 2020, após a importação suspeita de peças de aeronaves portuguesas por uma empresa de Recife (PE), que as introduziu no Brasil pelo porto de Itajaí (SC).
Após apurações conjuntas entre a PF, a Receita Federal e a Anac, foi constatado um esquema de contrabando de peças de aeronaves para o país para a utilização por narcotraficantes em atuação na fronteira.