Presos negam motim e afirmam que agiram por raiva em Campo Grande 716k24

Apontados como os responsáveis por começar um motim na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado Gameleira I, Lucas Portes da Silva e Lucas Aparecido Lourenço da Silva, tiveram a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (25). Para controlar a confusão, policiais penais chegaram a atirar contra os internos, que arrebentaram as portas das celas.

Os dois aram por audiência de custódia em Campo Grande e tiveram o flagrante convertido em preventiva. Antes disso, prestaram depoimento e afirmaram que a ação não começou com eles e que foram ofendidos pelas equipes do COPE (Comando de Operações Penitenciárias), no dia 23 de jane

Na versão deles, o motim começou com uma vistoria de rotina na unidade conhecida como “Super Máxima”. Os policiais teriam xingado os internos e a família deles, por isso, alguns arremessaram objetos contra as equipes.

A situação foi controlada e os presos envolvidos separados. Lucas Portes e Lucas Aparecido estavam no meio do grupo, mas alegam que não tiveram nada a ver com o que havia acontecido, por isso, pediram ao chefe da segurança para “dar uma atenção” para situação. Não resolveu e eles foram colocados em uma cela disciplinar.

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Revoltados, os dois começaram a sacudir as grades. Para a Polícia Civil, os dois alegaram que “algo já estava solto”. Isso porque quando balançaram as portas, elas se abriram. Nesse momento, os policiais penais agiram: fizeram disparos com uma espingarda carregada com balas de borracha e xingaram parentes dos internos.

Lucas Aparecido foi atingido nas costas e ficou com uma lesão. O outro não ficou ferido.

Para a polícia, Lucas Aparecido afirmou que cumpre pena por tráfico de drogas e Lucas Portes por roubo. Agora, os dois também ficam presos por dano ao patrimônio público, resistência e motim de presos.