Preso por matar corretora é conhecido da polícia em Campo Grande 3z4w4w

Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, preso pelo assassinato da corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, já era conhecido pela polícia.

Ele tem histórico criminal que inclui agens por tráfico de drogas, furtos e perturbação do sossego, entre outros delitos.

Fabiano conhecia a vítima e a atraiu até sua residência com o pretexto de uma negociação que, na verdade, tinha como objetivo aplicar golpe do seguro, relacionado ao veículo dela, um Jeep Renegade. Após a corretora recusar o acordo, houve desentendimento, segundo os levantamentos policiais.

Conforme o Batalhão de Choque da Polícia Militar, responsável pela captura de Fabiano, o suspeito do assassinato agrediu Amalha em sua própria casa.

Depois da agressão inicial, a corretora foi colocada no banco de trás do Renegade e levada até a região do Porto Seco, em Campo Grande, onde foi novamente agredida, a pedradas e pauladas, até perder a consciência.

Em seguida, foi colocada no porta-malas e transportada para outro local. Havia vestígios de sangue em todo o carro.

Inicialmente, o suspeito alegou não ter agido sozinho. A polícia agora investiga a possível participação de uma terceira pessoa, além de continuar em busca pelo celular da vítima.

O receptador do carro está foragido. Segundo a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), duas mulheres foram presas; uma delas é a esposa de Fabiano, e liberadas por não estarem diretamente ligadas ao crime.

A delegada Analu Lacerda Ferraz, da Deam, informou que a prisão do suspeito foi decretada na madrugada de sexta-feira (25). Inicialmente, a prisão dele seria detalhada na segunda-feira (27), mas foi antecipada pelo Batalhão de Choque ainda ontem. 

A esposa de Fabiano foi detida temporariamente porque foi comprovado que ela havia usado o veículo da corretora.

Segundo a delegada, o homem responsável por receptar o veículo está foragido e deve se apresentar ainda durante a semana, conforme orientação de sua defesa.

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O corpo de Amalha foi encontrado por funcionários de uma empresa de segurança, na tarde de terça-feira (21). A vítima estava em um matagal, com um ferimento na cabeça, a poucos metros das sandálias e correntes.

Pelo menos oito pessoas foram ouvidas pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), no início da investigação, incluindo homem, de 43 anos, que teria se relacionado com a vítima e tomado dinheiro emprestado dela.

Ele foi liberado após prestar depoimento. A DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa) também atua no caso.