Preso por furto a banco gastou R$ 60 mil em 3 dias com festa e agiotas 2p2vu

Edemilson Custódio, de 40 anos, preso por participação no furto a banco de Campo Grande, no fim de semana, afirma ter gastado R$ 60 mil entre o dia da invasão, o último domingo (3) e quarta-feira (6), quando foi preso. Em depoimento na delegacia, ele afirmou que o dinheiro foi usado para pagar dívidas, entre elas, com agiotas, e também em comemorações com amigos.

Ao todo, cada um dos 5 suspeitos de participação embolsou 90 mil. Os outros R$ 30 mil que estavam com Edemilson foram apreendidos, assim como o carro que ele confessou ter comprado com dinheiro oriundo de outra invasão a banco, desta vez em Aquidauana, quando recebeu R$ 190 mil. 

Edemilson, que há 5 anos trabalha como técnico de manutenção de segurança, tinha o direto ao interior de agências bancárias. Foi esse o diferencial que resultou no convite para integrar quadrilha especializada em roubos a bancos, segundo ele.  

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Em depoimento, o autor confesso também afirmou já ter prestado serviço para empresas financerias nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi saindo de uma agência, no primeiro estado, que ele teria sido abordado por Elizeu Gomes da Rocha, outro integrante do grupo.  

Após o primeiro contato, o técnico começou a rear informações sobre o interior de agências para integrantes da quadrilha.  

De volta a Mato Grosso do Sul, Edemilson contou ter mantido contato com o Elizeu e, inclusive, conhecido pessoas ligadas a ele: Douglas Ferreira de Camargos e Clóvis Borgmann.  

O grupo ainda teria realizado outras invasões, como a de Aquidauana, única que deu certo, e outras três que falharam. Estas foram em Jardim, Maracaju e Água Clara.  

Entre uma ação e outra, Edemilson ainda reencontrou um amigo antigo, Everton Silva de Souza, de 35 anos, que também atuava como técnico de manutenção de segurança. Foi assim que este último foi convidado a participar do esquema. Everton foi o primeiro a ser preso após o furto do fim de semana.  

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Edemilson ainda contou que, inicialmente, ele e Everton apenas ficavam responsáveis por rear informações sobre o interior das agências. Mas, com o tempo, com objetivo de ter maior participação na divisão do dinheiro furtado das agências, eles aram a atuar junto ao grupo.  

No último domingo, Edemilson, Clovis e Douglas entraram na agência, enquanto Everton ficou de olheiro. Para isso, o grupo alugou um quarto de hotel em frente ao banco. 

Toda a ação durou cerca de 3 horas. Os amigos sabiam detalhes do interior da sala forte da agência e, por isso, sabiam que seria possível quebrar a parede do banheiro e ter o a parte traseira do cofre, que ficava encostado na parede, sem acionar o alarme.  

Depois da ação, os criminosos fugiram em um veículo Voyage. O grupo se encontrou na casa de Everton, onde o dinheiro foi repartido. Logo depois, Clovis, Douglas e Elizeu teriam deixado a cidade.