Preso na fronteira negou ser filho de condenada em caso Evandro 2b522s

Luccas foi condenado por dois homicídios no Paraná e estava foragido desde maio 6a5d66

Depois de preso por andar em Mato Grosso do Sul com documentos falsos, Luccas Abagge, filho de umas das condenadas pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, durante rituais de magina negra em Guaratuba (PR), negou usar o nome de outra pessoa e ainda acusou os policiais de atravessarem a fronteira brasileira para capturá-lo no Paraguai.

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Depois de preso, Luccas foi levado para a Delegacia de Ponta Porã (Foto: Reprodução)

De forma categórica, o preso de 32 anos negou ser Luccas Abagge, condenado a prisão por envolvimento em dois homicídios no Paraná e filho de Beatriz Abagge, um dos principais nomes na morte do menino Evandro, caso que também ficou conhecido como as “bruxas de Guaratuba”.

Para a polícia, ele afirmou que seu nome era o mesmo do documento que carregava, Evandro Oliveira Ribeiro.

Acontece que ao conferir o F dele no sistema da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), os policiais militares encontraram os mesmos dados com a foto de outro motorista, morador de São Paulo. Uma nova busca foi necessária para descobrir que o homem na verdade se chamava Luccas Abagge e estava foragido desde maio por dois homicídios.

Em poucas palavras, o suspeito também deu uma versão diferente da polícia sobre sua prisão. Enquanto os policiais militares alegam que pararam o carro de Luccas após vê-lo entrar em território brasileiro com os faróis desligados, o suspeito garante que foi abordado ainda do lado paraguaio, em Pedro Juan Caballero.

Se comprovada, a situação configura prisão ilegal, mas como não há indícios disso, Luccas foi autuado em flagrante pelo uso de documento falso, ou por audiência de custódia e teve a preventiva decretada pela juiz plantonista de Ponta Porã, Adriano da Rosa Bastos. Por conta disso, vai permanecer detido em Mato Grosso do Sul, mesmo com duas condenações da justiça paranaense.

Luccas já foi condenado a 54 anos de prisão em janeiro de 2019 por um homicídio que cometeu em julho de 2016. Seis meses depois, pegou outra condenação, 32 anos de prisão por atirar em dois adolescentes no ano de 2015, em Curitiba (PR). Um dos jovens morreu e o outro ficou ferido.

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Conforme as informações divulgadas, por volta de 19h30 de sábado, dia 18 de junho, Luccas estava tentando atravessar a fronteira em um veículo com os faróis apagados. O comportamento chamou a atenção dos militares que decidiram fazer a abordagem.

Acompanhado da esposa, Luccas apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em nome de Evandro Oliveira Ribeiro. Chama a atenção o fato dele ter escolhido justamente o nome “Evandro” no documento falso, mesmo da criança vítima do crime histórico.

Os militares descobriram que o documento era falso e o levaram para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. Na unidade, a esposa do suspeito afirmou que não sabia que o marido era foragido da justiça e usava um nome falso, que sempre o conheceu por Evandro. Ela foi liberada após prestar esclarecimento.

Caso Evandro 3o4oz

Beatriz Abagge foi uma das acusadas de matar o menino Evandro Caetano, que tinha seis anos na época do crime. Em dezembro, ela e outros dois condenados protocolou um pedido de revisão criminal das condenações deles três pela morte da criança.

O documento apresenta um parecer que, segundo a defesa, atesta a veracidade de gravações que apontam a tortura dos suspeitos pela morte do menino durante a investigação, na década de 1990, para que eles confessassem o crime.

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