Presídio de Campo Grande devolve para o CE iraniano acusado de execuções 5s3ut
Tony estava no presídio federal de Campo Grande desde 2015 por determinação do STJ 606c6j
Chamou atenção de quem estava no Aeroporto Internacional de Campo Grande, nesta terça-feira (23), a movimentação de equipes do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), para o transporte de um detento. O comboio teve escolta da Polícia Federal.
O Primeira Página flagrou as viaturas na pista e descobriu que o esquema reforçado de segurança é para o traslado ao Ceará do iraniano Farhad Marvizi, o “Tony”, acusado de execuções em Fortaleza, capital do estado nordestino.
Tony estava em Campo Grande por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele veio para a penitenciária federal em 2015, por ser considerado perigoso demais para ficar em um presídio estadual, onde o nível de segurança é mais baixo.
Contrabando e execuções 444z5u
Tony, de 59 anos, é nascido no Irã, mas radicado no Brasil há muitos anos. Foi acusado de comandar uma organização criminosa envolvida em assassinatos, contrabando, sonegação de impostos e falsificação de documentos em Fortaleza. A quadrilha foi desarticulada pela Operação Canal Vermelho, deflagrada pela Polícia Federal em 2010.
Pelo que foi apontado nas investigações, Tony e os comparsas matavam quem colocasse em risco o esquema milionário relacionado à venda de produtos eletrônicos de origem duvidosa, em lojas de três shoppings.
Leia mais 6p1262
Um auditor fiscal responsável por identificar irregularidades no recolhimento de tributos e o de uma rede de varejo concorrente estão entre as vítimas. O auditor sobreviveu e o funcionário da empresa foi morto.
Chegou a ser debitado ao grupo o saldo de 11 mortes no Ceará. Há processos ainda em andamento.
Marvizi é conhecido também por escrever cartas a autoridades. Na mais recente delas, segundo reportagem da revista Crusoé, disse ter informações exclusivas sobre quem mandou cometer o atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2018, durante a campanha eleitoral.

Cartas polêmicas 5vo2o
A tese se baseava no fato de estar na mesma vivência em que está sob regime de internação Adélio Bispo dos Santos, o homem que atacou Bolsonaro com uma faca. A história não prosperou.
Foi feito contato pela reportagem com a defesa de Marvizi e ainda não houve retorno.