Policial penal é suspenso após bater em autor da chacina em Sinop 633s6l
Policial penal foi suspenso pela Sesp por, supostamente, bater em autor da chacina em Sinop. Caso está sob investigação 336n3h
Um policial penal foi suspenso de suas funções na sexta-feira (1º) após supostamente ter batido em Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, que está detido na PCE (Penitenciária Central do Estado) em Cuiabá. Edgar havia se entregado à polícia após matar 7 pessoas em um bar, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, após perder uma aposta em um jogo de sinuca. O caso ficou nacionalmente conhecido como a ‘Chacina em Sinop’.

A Sesp (Secretaria de Segurança Pública), por meio de uma nota, anunciou que conduz uma investigação sobre o comportamento do oficial e disse condenar veementemente qualquer forma de violência que possa constituir abuso de autoridade nas instituições prisionais do estado.
Adicionalmente, a Sesp informou que instruiu Edgar a registrar uma denúncia junto à Polícia Civil, mas não forneceu detalhes sobre os motivos que levaram à agressão.
Em decisão publicada em agosto, a juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, manteve a prisão preventiva de Edgar Ricardo, autor da chacina de Sinop, e determinou que o caso seja analisado pelo Tribunal do Júri.
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Chacina em Sinop 3nc1s
O crime ocorreu em 21 de fevereiro em um bar do município do norte do estado. Edgar matou sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos.
Veja quem foram as vítimas: 3w3rz
- Larissa Frasao de Almeida – 12 anos
- Orisberto Pereira Sousa – 38 anos
- Adriano Balbinote – 46 anos
- Getúlio Rodrigues Frasão Júnior – 36 anos
- Josué Ramos Tenório – 48 anos
- Maciel Bruno de Andrade Costa – 35 anos
- Elizeu Santos da Silva – 47 anos. Este último chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital.
A chacina ocorreu por volta das 17h, no bairro Jardim Lisboa, no Bar do Bruno. Conforme o delegado, o dono do estabelecimento também morreu e a adolescente é filha de uma das vítimas, o Getúlio. Dois sobreviventes estão sendo ouvidos pelo delegado.
Conforme o delegado, os autores estavam jogando sinuca apostado e foram jogar contra uma das vítimas, o Getúlio, na parte da manhã. Perderam várias partidas, no valor de R$ 4 mil. Voltaram à tarde e perderam mais algumas partidas.
O delegado afirma que Edgar é quem estava jogando as partidas. Ficou irritado, foi no carro e pegou uma espingarda, e Ezequias uma pistola 380.
“Ezequias arrebanhou o pessoal para o canto e Edgar iniciou a execução matando primeiro Maciel Bruno, dono do bar, depois atirou em Getúlio, pelas costas, e depois deu dois tiros no olho dele. Então, ou a atirar em todos. Edgar atirou em quem corria, inclusive na menina”, detalhou o delegado.
Ação filmada 4x5b3a
O vídeo do crime mostra Ezequias entrando no bar com um revólver na mão, mandando que os presentes fiquem contra a parede. Em seguida, Edgar aparece pegando uma espingarda calibre 12 mm dentro de uma caminhonete. Ele entra no bar sem falar nada, com um cigarro na boca, e já começa a atirar. A ação é tão rápida, que até o comparsa se assusta com o primeiro disparo, que acerta a cabeça de uma das vítimas.
As cenas são fortes. Após os quatro primeiros homens serem mortos à queima-roupa, um quinto homem, de camiseta vermelha, tenta correr e a adolescente sai na frente, em direção à rua.
O homem com espingarda acerta os dois já na parte de fora do bar. Após isso, ele volta para o estabelecimento e tenta atirar novamente contra uma das vítimas que está caída, mas a arma parece estar descarregada.
Sobreviventes 3h6k17
Pelas imagens, é possível ver que uma mulher estava no local. Ela não foge, apenas se abaixa atrás de uma mesa. Mesmo a vendo, a dupla não atira.
Um outro homem que estava no local, assim que vê o primeiro disparo, sai correndo e consegue escapar.
Ao todo, haviam nove pessoas no local, tirando os atiradores, e seis morreram na hora.
Ainda conforme as imagens, os dois homens pegam dinheiro que estava em uma mesa de sinuca, alguns objetos nas mesas e fogem na caminhonete.