Policial militar tenta matar irmã em rio de Guia Lopes da Laguna 44104x

Militar atua em Roraima e estava a eio em Mato Grosso do Sul 1c3rq

O policial militar Allison Tomazelli Barbosa, 27 anos, foi preso em flagrante nesta terça-feira (25) após chutar a irmã, de 19, de um barranco e tentar matá-la afogada no rio Miranda, em Guia Lopes da Laguna, a 216 quilômetros de Campo Grande. 

Tomazelli é policial militar em Roraima e estava a eio em Mato Grosso do Sul. Segundo o boletim de ocorrência, o homem teria chegado no o do Touro, local às margens do rio, e visto a irmã dormindo em um carro. 

As agressões teriam começado quando o policial entrou no veículo. Por ela não acordar, a retirou do automóvel e ou a agredi-la com tapas e empurrões. A luta corporal entre os irmãos continuou até Tomazelli chutar a irmã, fazendo-a cair de um barranco de mais de dois metros.

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Policia militar Allison Tomazelli Barbosa, de 27 anos, preso por tentar matar a própria irmã. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Uma testemunha relatou à Polícia Militar que a moça desmaiou assim que sofreu a queda. Mesmo desmaiada, o suspeito ainda pulou na margem do rio e continuou a agredir a vítima com tapas no rosto. Na água, o policial teria dito que a irmã “estaria fingindo”. Em seguida, começou a afogá-la várias vezes.

Outras duas pessoas tentaram impedir as agressões, mas acabaram sendo chutadas pelo militar. Outros relatos apontam que todos que estavam no local tinham ingerido bebidas alcoólicas.

Diante da situação, uma outra testemunha teria acionado os Bombeiros e a Polícia Militar. A vítima foi levada para um hospital em Guia Lopes da Laguna com escoriações e luxações por todo o corpo.

Rio Miranda Foto Saul Schramm
Rio Miranda, em Guias Lopes da Laguna. (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)

Tomazelli foi preso em flagrante e ficou preso no Presídio Militar de Mato Grosso do Sul até segunda-feira (24), quando teve a prisão convertida em preventiva. A decisão delimitou medidas cautelares como o policial ser proibido de se aproximar da irmã, vítima de tentativa de feminicídio, e das testemunhas.

O caso foi registrado no último sábado (22) como tentativa de feminicídio e lesão corporal na delegacia de Polícia Civil de Jardim, cidade vizinha do local do crime.

A Polícia Militar de Roraima informou por meio de nota “que recebeu cópia do Auto de Prisão em Flagrante do militar, que foi preso no estado do Mato Grosso do Sul Informa que encaminhará o referido documento à Corregedoria da Polícia Militar de Roraima para fins de instauração de Processo istrativo Disciplinar, garantindo-lhe ampla defesa e contraditório”.

Outro caso envolvendo policial militar 4s416x

De acordo com reportagem do g1ms, em setembro de 2021, Tomazelli foi atingido a tiros na região dos testículos durante uma tentativa de homicídio cometida por uma policial militar, de 28 anos, em Roraima. Na época, a militar foi presa em flagrante. 

Em depoimento, o policial alegou que levou o tiro após negar sexo oral oferecido pela colega de farda, que foi presa em flagrante. Em contrapartida, ela alega que foi atacada por Tomazelli e não lembra se a arma dela disparou ou se foi a do policial.

No depoimento da vítima à Corregedoria, obtido pela Rede Amazônica, o militar informou que os dois se conheceram no dia do crime, quando tiraram serviço juntos na Balsa do arão e, no fim do expediente, saíram para beber com um casal de amigos.

Os dois policiais mais o casal se encontraram em uma tabacaria e depois seguiram para um quiosque, na zona Oeste, onde o PM disse que “deu um tempo” na bebida e começou a ingerir energético.

ede do Comando da Policia Militar de Roraima Foto Rodrigo Menaros G1 RR Arquivo
Sede do Comando da Polícia Militar de Roraima. (Foto: Rodrigo Menaros)

O policial relatou que, na mesa ao lado tinham algumas moças e ele ou o número de celular para elas em um pedaço de papel, o que teria irritado a colega.

Por conta disso, segundo o policial, a colega jogou um copo de cerveja no peito dele e após isso, ele decidiu pagar a conta e ir até o carro para deixar a militar na casa dela.

No meio do caminho, o policial relata que a colega colocou a mão na virilha dele e depois, baixou a bermuda que ele estava vestindo, insinuando que queria fazer sexo oral. Nesse momento, o PM afirma que interrompeu a mulher e disse que era “melhor não misturar as coisas” e que os dois não iriam ficar juntos.

Depois da negativa, o policial disse que a colega sacou uma arma e, com o carro ainda em movimento, apontou para a região da virilha dele e efetuou um disparo, que falhou. Por conta disso, pensou que se tratava de uma brincadeira dela.

Logo após, ele conta que pediu para a policial “parar com essa brincadeira sem graça”, momento em que a mulher apontou a arma novamente para a virilha dele, e desta vez, disparou nos testículos.

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