Policiais penais são presos com drogas e munições em Dourados 93np
Segundo a Agepen, todo a ação foi feita em parceria com o setor de inteligência da agência. Os dois suspeitos foram aprovados no último concurso da categoria em MS 2y2b25
Dois policiais penais da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) foram presos na madrugada desta sexta-feira (20) por fornecerem drogas, armas e munições a internos na unidade. Suspeita de corrupção, a dupla foi aprovada no último concurso da Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) em Mato Grosso do Sul.

A prisão foi realizada pela Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Segundo a polícia, os próprios agentes começaram a desconfiar das atitudes dos dois colegas e denunciaram a situação.
Por isso, os policiais da especializada aram a monitorar a dupla. Durante madrugada desta sexta-feira, notaram que um dos suspeitos deixou o presídio durante o turno de serviço, mas voltou pouco depois, com uma mochila. Com apoio, da direção do estabelecimento penal, as equipes entraram na PED e abordaram o homem.
Na mochila, os investigadores encontraram porções de maconha, cocaína e também munições de calibre 357. O policial penal foi preso em flagrante. Já a droga ainda está sendo pesada.
Enquanto faziam o flagrante, as equipes perceberam que o policial penal havia entrado com a mochila porque um dos colegas não realizou o procedimento de vistoria de praxe. Ficou comprovado que os dois agiam juntos para entregar drogas e munições aos presos da unidade prisional.
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Segundo a Agepen, todo a ação foi feita em parceria com o setor de inteligência da agência. Os dois suspeitos foram aprovados no último concurso para policial penais realizado em Mato Grosso do Sul: um deles atuam na instituição desde 2019 e o outro de 2020.
“Foi aberto também um procedimento istrativo disciplinar pela corregedoria da Agepen”, afirmou a Agepen em nota. Os dois presos foram trazidos para a sede da Dracco em Campo Grande e são investigados pelos crimes de tráfico de drogas se ocorrido dentro de presídios e pela condição de ter sido praticado por servidor público, além de porte de munições.
A dupla ainda é investigada por outros crimes, mas detalhes não foram divulgados.