Polícia demorou 10 dias para ir atrás de Porsche que matou motoentregador 4x3k6j

O empresário que dirigia o carro de luxo se apresentou à polícia na sexta-feira (5), exatos 15 dias depois do acidente fatal 5q261u

O acidente que provocou a morte do motoentregador Hudson Oliveira Ferreira, de 39 anos, após ser atingido por um Porsche Cayenne, em Campo Grande, só foi investigado pela Polícia Civil depois de 10 dias. O veículo atingiu a motocicleta pilotada por Hudson durante o trabalho no dia 22 de março, à noite, mas a procura pelo responsável começou apenas no dia 2 de outubro, a última terça-feira.

Em dois dias, apareceu o motorista e o carro de luxo, apreendido nesta sexta-feira (5 de abril). Segundo a delegada Priscila Anuda, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Carandá, foram vários os fatores que explicam a demora, motivo de critica negativa da família da vítima.

Porsche envolvido em acidente com morte em Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega)
Porsche envolvido em acidente que matou motoentregador em Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega)

Segundo a delegada, o acidente aconteceu no dia 22 de março e foi inicialmente registrado lesão corporal culposa no trânsito.

“Em razão de ter sido registrado inicialmente por lesão corporal culposa houve um delay de tempo para o encaminhamento para a delegacia, porque o B.O. no dia 22 veio encaminhado, e a complementação do dia 24, que foi no domingo, também veio encaminhado, mas chegou um pouco após”, declarou.

“Mas, assim que chegou, nós instauramos pela lei que nós devemos seguir o regulamento das atividades cartorárias da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. A partir do momento do registro do boletim de ocorrência, a delegacia tem cinco dias para instaurar inquérito policial. Então, o homicídio culposo no trânsito registrado no dia 24 de março, contando os dias úteis, nós instauramos. Instauramos dentro do prazo de cinco dias”.

Priscila Anuda, delegada da 3ª DP

Nesta última quinta-feira, 4 de abril, o caso estava esclarecido e o autor indiciado, conforme a delegada.

Apesar dessa dessa declaração, há duvidas a serem sanadas, como por exemplo o que foi feito do carro no intervalo, uma vez que não estava na casa do empresário e existe a suspeita de que ter sido escondido, e também se o motorista do Porsche havia ingerido bebida alcoólica no dia.

O Porsche foi apreendido para ar por perícia.

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Dono do Badá Bar, em Campo Grande, o empresário Arthur Torres Rodrigues Navarro, de 33 anos, apresentou-se nesta sexta (5), exatos 15 dias depois do acidente fatal.

Arthur vai responder em liberdade porque, na avaliação da delegada, não há requisitos legais para o pedido de prisão preventiva por ter residência fixa e nenhuma agem pela polícia.

Em seu depoimento, alegou que não percebeu que tinha atingido alguém com o veículo.

Confira a nota da defesa:

“Inicialmente, gostaria de expressar nossas condolências aos familiares.
Embora meu cliente, estivesse convicto, até então, de que teria conseguido evitar o acidente, após ser surpreendido com a conversão proibida que interrompeu sua trajetória, tão logo tomou conhecimento da fatalidade, se apresentou, entregou o veículo e está integralmente à disposição da justiça.”

Nicola Scaffa, defensor do empresário Arthur Navarro



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Comentários (1) 1j10k

  • Sandra

    Impressionante como as palavras mudam, ele só foi se apresentar e ainda acompanhado por um ex-delegado, que se fez presente sem estar representando o réu?!?! Se estranho… E somente depois que a polícia começou a procura-lo, pq o rapaz morto, tem família e precionou …. Como que ele viu aquele pequeno estrago e não procurou saber o que houve com a q pessoal que ele abarroou, havia um retrovisor ,pq não olhou e se havia mais pessoas no carro, também não perceberam ou a adrenalina da velocidade estava mais latente….
    Pq a desculpa dada de que a esposa estava ando mal? E pq ele levou o atendente que desceu na entrada do condomínio e voltou de Uber,,,que fez o mesmo trajeto, não parou ou observou que no mesmo local havia um atropelado…. Essas foram as falas da delegada e concordo com ela nessas indagações..
    Agora penso o que será decidido, não teve a intenção … Como ele alega, porém sabia do risco de matar, ao assumir o volante e ainda mais nessa velocidade… A falta na família não será preenchida…. Como disse o filho do Hudson… Só queria ele de volta …

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