Polícia deflagra 2ª fase de operação para prender suspeitos de aplicar golpes pela internet 1n5t6y
Alvos da operação seriam os chefes de uma organização criminosa que fazia vítimas em diversos estados 4o411j
A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) cumpre, nesta quarta-feira (3), 12 mandados de prisão em Cuiabá, com apoio da Delegacia de Estelionato da Capital, na segunda fase da Operação Miqueias, que investiga golpes aplicados pela internet. Ao menos nove alvos já foram presos.

Os mandados judiciais são cumpridos em Cuiabá, nos bairros Imperial, Coophema, Osmar Cabral, Goiabeiras, Campo Velho, Jardim Mariana e Jardim Independência; e em Várzea Grande, nos bairros Hélio Ponce Arruda, Novo Mundo, José Carlos Guimarães e Jardim Imperial.
Depois de fazer buscas e apreensões em abril, quando identificou quem recebia o dinheiro dos golpes, agora a polícia tem o objetivo de prender os suspeitos de chefiarem uma organização criminosa que fazia vítimas em São José do Rio Preto e em outras cidades de outros estados.
De acordo com as investigações, os criminosos usavam plataformas digitais na internet clandestina (deep web) que fornecem vasto banco de dados pessoais para aplicar dois tipos de golpes: no WhatsApp, se ando por um familiar pedindo dinheiro, e o do anúncio de venda de mercadorias, principalmente carros.

A polícia identificou, entre os integrantes da organização criminosa, o ree de valores escalonados, hierarquia e divisão de funções.
Os alvos dos mandados de prisão desta quarta-feira são os destinatários finais do dinheiro das vítimas e também os responsáveis por ensinar a aplicar os golpes e vender dados pessoais.
Os golpes
As investigações conduzidas pela Delegacia Seccional de São José do Rio Preto começaram após o registro de diversos boletins de ocorrência com dezenas de vítimas de estelionato mediante fraude eletrônica.
Segundo as investigações, pelo WhatsApp os criminosos criavam um perfil falso usando uma foto de uma pessoa qualquer e entravam em contato com amigos e familiares dessa vítima, pedindo dinheiro emprestado. Induzidos a erro, eles acabavam fazendo transferências via Pix para contas indicadas pelos bandidos.
Já em sites de comércio eletrônico, a quadrilha fazia anúncios falsos de venda de automóveis, enganando compradores e vendedores para que depositassem o dinheiro na conta da associação criminosa.