PM suspeito de matar mulher será julgado por outro crime cometido há quase 7 anos em Cuiabá 574n6g
Crime ocorreu em 2018; denúncia aponta que vítima foi atingida por tiro nas costas após discussão na rua. 2k3362
O policial militar Ricker Maximiano de Moraes, investigado pelo feminicídio contra a própria esposa, será julgado por outro crime cometido há quase 7 anos. Ele vai a júri pela tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos, em Cuiabá, no dia 23 de junho de 2018.

Segundo o documento, a vítima Welington Vinicius estava caminhando com amigos quando ou por Ricker que discutia com a namorada na calçada. Ao ver os adolescentes conversando e rindo, o policial teria se irritado, sacado uma arma e gritado: “O que vocês estão rindo? Vaza, vaza!”.
🚨 Perseguição e disparo pelas costas 5a1m13
Ainda conforme a denúncia, os adolescentes correram ao ver o policial armado, mas foram perseguidos. Quando Welington percebeu que o agressor havia parado, ele também parou. Nesse momento, Ricker atirou nas costas da vítima, atingindo-a nas nádegas.
O laudo pericial apontou que a vítima ou por uma cirurgia de urgência e sofreu debilidade permanente na função urológica, dependendo de sondas para esvaziar a bexiga.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o policial por tentativa de homicídio com motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O disparo, segundo o MP, foi feito pelas costas enquanto o adolescente tentava fugir.
A denúncia foi recebida pela 14ª Vara Criminal de Cuiabá, e o policial deve ser submetido a julgamento por tentativa de homicídio qualificado. Até o momento, ele respondia ao processo em liberdade.
Feminicídio 374l

Além desse caso, Ricker também é suspeito de envolvimento na morte da própria esposa. O policial militar que matou a esposa com tiros na tarde de domingo (26), no bairro Praeirinho, em Cuiabá, deixou os dois filhos do casal na casa dos avós antes de fugir.
A mãe das crianças Gabrieli Daniel de Souza, de 31 anos, foi morta dentro de casa com disparos de arma de fogo. Ricker se entregou na noite do crime.
Segundo a Polícia Civil, moradores da região relataram não terem ouvido brigas, apenas os disparos, que chegaram a ser confundidos com fogos de artifício.