Policial acusado de atirar e matar estudante em briga de trânsito é preso 6z6co

O policial militar Edvaldo Júnior Rodrigues Marques de Souza, acusado de atirar e matar uma estudante universitária durante uma briga de trânsito em Cuiabá, se entregou nessa quinta-feira (30), após ter tido a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O PM trabalha na Rotam (Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel) […] 2f2n6y

O policial militar Edvaldo Júnior Rodrigues Marques de Souza, acusado de atirar e matar uma estudante universitária durante uma briga de trânsito em Cuiabá, se entregou nessa quinta-feira (30), após ter tido a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O PM trabalha na Rotam (Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel) e teve a prisão pedida pelo MPE (Ministério Público do Estado).

A Polícia Militar informou que Souza responde a um processo istrativo disciplinar na corporação e que o policial está recolhido em uma das unidades da PMMT.

Souza foi denunciado em abril pelo Núcleo de Defesa da Vida, do MPE, por homicídio qualificado de Adriele da Silva Munis e tentativa de homicídio de Rubens Sales Pereira, Marco Antonio Sales Pereira e Andrey Almeida Silva. Os crimes ocorreram em 2016.

policial é acusado de matar PM
Estudantes universitária Adriele da Silva Munis foi morta por PM da Rotam. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A prisão havia sido negada em primeira instância, mas o MPE recorreu e a 3ª Câmara Criminal do TJMT acatou o pedido por unanimidade. “Não fosse suficiente, entendo ser indispensável a medida extrema de privação da liberdade, considerando a elevada periculosidade do recorrido”, diz um trecho do voto do relator no julgamento do recurso.

“Não fosse suficiente, ao permanecer inerte por anos após matar a vítima, o recorrido demonstrou seu descaso e frieza para com a vida dela e o sofrimento dos seus familiares, o que também ressalta sua periculosidade em meio social”, acrescentou o desembargador em questão. O réu já responde a outra ação penal por crime doloso contra a vida.

Entenda o caso 566u43

Os crimes ocorreram por volta das 4h de 18 de dezembro de 2016, perto da Praça Ipiranga, na capital. Rubens e Marco Antônio levavam Adriele e o namorado, Andrey, para as suas casas quando o motorista tentou uma ultraagem e bateu no retrovisor do carro em que estava o policial militar.

Após a batida, o PM e a namorada começaram a discutir com Rubens e Marco Antonio. Para tentar parar a briga, Rubens acelerou o carro para sair do local, mas o militar começou a perseguir o veículo das vítimas e atirou. Os disparos atingiram Adriele, que estava no banco traseiro. Ela chegou a ser levada ao Pronto-Socorro, mas não resistiu.

MPE acusa PM 4y3r13

Para o MPE, os crimes foram cometidos pelo policial militar por motivo fútil, com uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e resultou em perigo comum, já que os tiros foram efetuados em via pública, em local com circulação de pessoas.

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