Petista que matou bolsonarista não tem registro para porte de arma 5c44z

O petista Edno de Abadia Borges, de 60 anos, suspeito de matar Valter Fernando da Silva, de 36 anos, apoiador ex-presidente Jair Bolsonaro, após uma discussão política em um bar em Jaciara, a 142 km de Cuiabá, não possui registro de porte e posse de arma de fogo, de acordo com a Polícia Civil. O crime aconteceu nesse domingo (19).

O suspeito do assassinato ainda não foi localizado pela polícia. Segundo o delegado da Polícia Civil, José Ramon Leite, Edno não possui registro de porte e nem posse de arma de fogo. A polícia informou que, até o momento, a arma utilizada para praticar o crime ainda não foi localizada.

Conforme o delegado, a vítima e o suspeito não possuem agens criminais.

“A vítima defendia posicionamentos políticos de direita e o suspeito posicionamentos políticos de esquerda. Lembrando que eles já tinham ingerido bastante álcool, o que acalorou ainda mais a discussão e levou a esse fim trágico”, disse.

Crime por motivação política 3b2x62

Edno é suspeito de matar Valter por divergências políticas. No boletim de ocorrência da Polícia Militar, consta que o proprietário do bar informou que o Edno e a Valter discutiram por motivos políticos, quando ouviu disparos de arma de fogo e, na sequência, encontrou Valter caído no chão.

A polícia foi acionada e, quando chegou ao local, a vítima já estava morta e o suspeito havia fugido.

Durante as buscas por Edno, o veículo dele foi localizado pela PM com dois ocupantes. Eles confessaram, ainda conforme o boletim de ocorrência, que estavam procurando pelo suspeito para ajudá-lo a fugir para o município de Campo Verde, a cerca de 70 km de onde aconteceu o crime.

Os homens, que são irmãos e estavam com o carro do suspeito, foram detidos e apresentados à Polícia Civil.

A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) foi acionada e confirmou que Valter estava com duas perfurações na região do abdômen.