Perícia analisa imagens de câmera que estava no carro de estudante abordada por delegado 49455j

Caso é apurado como desobediência de ordem policial e perigo para a vida de outros z2a27

Imagens registradas por uma câmera GoPro instalada no carro da estudante de 24 anos perseguida pelo ex-chefe da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Adriano Garcia Geraldo, foram recuperadas e já estão nas mãos da perícia. Para a investigação, a gravação deve comprovar o que realmente aconteceu no episódio que terminou com o afastamento do delegado do cargo.

Delegado Adriano abordagem
Delegado Adriano Garcia Geraldo bate no parabrisa de veículo que tentou parar à bala. (Foto: Reprodução de vídeo)

As apurações são feitas pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. Segundo o delegado Wilton Vilas Boas de Paula, além das imagens recuperadas na câmera, as equipes juntas gravações feitas pelos sistemas de segurança de comércios e casas da Avenida Mato Grosso, via em que ocorreu a perseguição.

A intenção é entender o que de fato ocorreu na noite do dia 16 de fevereiro, quando o então delegado-geral perseguiu a estudante e atirou três vezes nos pneus do seu carro. Adriano alegou que optou pela abordagem depois que a jovem motorista “fechou” o carro que ele dirigia – uma viatura descaracterizada – e mostrou o “dedo do meio”.

Já na versão da estudante, a perseguição começou depois que ela afogou o carro na avenida, levou buzinadas e por impulso, mostrou o dedo ao motorista.

Além dos dois envolvidos, outras testemunhas foram ouvidas sobre o episódio, mas conforme o delegado, outras pessoas que presenciaram a cena ainda podem ser identificadas e chamadas para prestar depoimento.

Por enquanto, o caso é apurado como desobediência de ordem policial e perigo para a vida de outros. No entanto, se as imagens e depoimentos apontarem para outro tipo de conduta, os crimes podem ser alterados.

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Depois da repercussão negativa do fato, a saída de Adriano Garcia Geraldo no cargo era dada como certa. No fim da tarde de sexta-feira (18), ele apresentou carta pedindo afastamento da função de confiança. No texto ele se colocou a disposição para continuar atuando como delegado de Polícia Civil, cargo no qual está desde 1999.

No dia seguinte, o delegado Roberto Gurgel de Oliveira Filho, diretor da Acadepol (Academia de Polícia Civil), foi designado para assumir o posto de delegado-geral da PCMS (Policial Civil de Mato Grosso do Sul).

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