Pancadaria em abordagem policial retoma debate sobre câmeras em fardas 6u72u
O assunto veio à tona após casos de suposto abuso de autoridade por parte de militares. Um dos casos mais recentes que está sendo investigado pela corregedoria da Polícia Militar, foi em uma casa no bairro Canelas, em Várzea Grande 485gh
Após polêmicas envolvendo abordagens policiais e órgãos defenderem a instalação de câmeras de vigilância nas fardas policiais, o deputado federal de Mato Grosso, Coronel Assis se posicionou contra a medida e defendeu a criação de pautas que foquem na segurança dos oficiais.
O assunto veio à tona após casos de suposto abuso de autoridade por parte de militares. O caso mais recente, registrado por câmeras do circuito de segurança de uma casa no bairro Canelas, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, mostra uma cena de pancadaria e gritos de crianças durante uma abordagem policial em frente de uma casa.

Após a repercussão do caso, que terminou em agressão e tiros de bala de borracha, a OAB-MT (Ordem dos Advogados do Brasil) de Mato Grosso disse que irá acompanhar as investigações da Corregedoria da Polícia Militar sobre a conduta dos policiais envolvidos na confusão e pediu a instalação de câmeras de vigilância nas fardas policiais para inibir situações como essa.
Quando questionado sobre o assunto, o deputado federal, Coronel Assis, definiu casos como “atos isolados” e que a medida não resolveria o problema. (Assista a entrevista abaixo).
“Isso [atos isolados] é muito bem inibido, julgado e tratado pelas corregedorias das policias e eles fazem da melhor forma. Não vejo como isso seja a solução para os nossos problemas”, disse. O policial disse ainda que os agentes de segurança estão preparados para defender as pessoas nas ruas.
“Nós, policiais, ainda somos o último muro de contenção entre o crime e a sociedade. Dizer que vai colocar uma ‘bodycam’ em um policial pra evitar que ele faça alguma ação ilegal, é uma grande mentira. Porque se nós pegarmos as estatísticas, os números de desvios de condutas praticados por membros da segurança publica são ínfimos, pequenos”, defende o deputado.
Por fim, o coronel ressaltou que antes de discussões como esta, é preciso que sejam feitos mais investimentos na questão da estrutura e dos equipamentos policiais.
“Acho que nós tínhamos que trabalhar pautas mais estruturantes e que, com certeza, fosse refletir na segurança desse policial da sociedade. Por exemplo, nós não temos viaturas blindadas ou viaturas escudos, que é aquela parte frontal blindada, e a gente sabe que quem chega primeiro é a policia. É um absurdo, em pleno 2023, nós não tínhamos um colete pra cada”, destacou.