Operação Tromper: ex-vereador Claudinho Serra volta à prisão 34sq
Ex-parlamentar é considerado mentor de esquema que desviou R$ 20 milhões dos cofres públicos 6f3t4v
O ex-vereador Claudinho Serra (PSDB) esta entre os alvos de mandado de prisão na 4ª fase da Operação Tromper, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5) em Campo Grande e Sidrolândia pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Ele estava no apartamento que mora no bairro Jardim dos Estados, na Capital. O tucano volta à prisão pouco mais de um ano após ser preso pela primeira vez, na terceira fase da mesma investigação. Ele é considerado mentor de esquema de desvio de verba pública por meio de licitações e contratações fraudulentas entre a prefeitura de Sidrolândia e empresas.

Genro da ex-prefeita do município, Vanda Camilo, ele foi secretário de Fazenda em 2021. Antes, ocupou a pasta de Esportes. Conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o Gaeco voltou às ruas porque, mesmo com alvos denunciados e monitorados, a atuação da organização criminosa permaneceu ativa.
Em parceria com o GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o grupo reuniu elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.
O rombo aos cofres chega a R$ 20 milhões.
O advogado Tiago Bunning, defesa de Claudinho, disse em nota que “não existe motivo para uma nova ordem de prisão”, tendo em vista que há 14 meses o ex-vereador é monitorado por tornozeleira eletrônica, período este que “não houve violação das medidas cautelares”.
Um dos outros mandados de prisão seria para ex-vereador de Sidrolândia, conforme apurou a reportagem.
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A organização, que envolve funcionários públicos (agora exonerados) e empresários, foi desmantelada no dia 3 de abril de 2024, data em que Claudinho e outros sete nomes foram presos devido à terceira fase da Operação Tromper.
À época, ele estava há pouco menos de um mês como titular na Câmara Municipal de Campo Grande. A prisão durou praticamente tanto quanto seu mandato: 23 dias. Depois foi substituída pelo uso da tornozeleira, entre outras medidas.