Operação mira cúpula financeira de facção que movimentou R$ 22 milhões com tráfico 562ps

Com o objetivo de descapitalizar uma facção, polícia cumpriu 68 mandados de prisão 3lbu

A Polícia Civil deflagrou a terceira fase da Operação Eclipse, nesta quinta-feira (5). A investigação mira o núcleo financeiro de uma facção criminosa responsável por movimentar mais de R$ 22 milhões com o tráfico de drogas em Mato Grosso.

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Dinheiro apreendido na operação. (Foto: PJC)

Entre os alvos estão um “tesoureiro” do crime, sua esposa e um empresário suspeito de lavar dinheiro por meio de uma loja de roupas em Rondonópolis. A operação, coordenada pela Delegacia de Água Boa, cumpriu 68 ordens judiciais, incluindo:

Resumo da Operação 113n57

  • 5 mandados de prisão (entre eles, o casal que geria as finanças da facção);
  • 16 buscas e apreensões;
  • 16 sequestros de bens (imóveis, veículos e mais de R$ 1 milhão em valores);
  • 14 bloqueios bancários (totalizando R$ 7 milhões).

Os alvos eram peças-chave na estrutura do grupo: além de comandar o tráfico em Água Boa, o principal investigado atuava como “contador” do crime, centralizando o dinheiro do tráfico em 43 cidades de Barra do Garças a São Félix do Araguaia.

O esquema: luxo, lavagem e controle territorial 4b6cv

As investigações, iniciadas em 2023, revelaram um esquema sofisticado:

  • O líder financeiro morava em Rondonópolis, mas controlava o tráfico à distância, sem aparecer em Água Boa.
  • Ele mantinha prestações de contas detalhadas de traficantes em dezenas de municípios, indicando uma estrutura hierárquica rígida.
  • Seu estilo de vida alto padrão incluía caminhonetes de luxo, chácaras e viagens a resorts, tudo bancado pelo crime.
  • A esposa, também presa, ajudava na gestão e ostentava gastos exorbitantes com roupas e salões.
  • Um empresário de Rondonópolis lavava parte do dinheiro por meio de uma loja de roupas.
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Polícia Civil buscava desmantelar financeiramente a facção. (Foto: PJC)

Segundo o delegado Matheus Soares Augusto, titular da Delegacia de Água Boa, a operação foi desenhada para desestabilizar a facção por dentro:

  • “Prender figuras estratégicas, como o tesoureiro, obriga o grupo a se reorganizar e causa conflitos internos”, explicou.
  • O foco em bens e contas bancárias visa secar os recursos que sustentam a organização.

A operação contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis.

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