Operação da PF combate contrabando de cigarro e agrotóxico em MS 2c513y
Com os lucros do crime, os investigados compraram imóveis e automóveis, bens de alto valor, que foram sequestrados judicialmente 5b305u
Policiais federais saem as ruas do país nesta quinta-feira (20) para combater a importação e o transporte de cigarros e agrotóxicos contrabandeados. Chamada de “Terra Envenenada”, a operação foi a cidades de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia, para cumprir 34 mandados de busca e apreensão e 24 de prisão preventiva.

A operação é fruto de sete meses de investigação. Nesse tempo, os policiais identificaram um número expressivo de carregamentos de cigarros e agrotóxicos, importados ilegalmente. Descobriram também que o grupo estava ligada a todas as ocorrências e aos poucos, definiu como a quadrilha funcionava.
Em síntese, segundo a PF, o grupo se dividia em três camadas: a primeira está em Terra Roxa, onde moravam os principais líderes e integrantes responsáveis por trazer ao Brasil o agrotóxico e armazená-los em chácaras e sítios da região; para chegar com o agrotóxico, os criminosos navegavam pelo Rio Paraná.
A segunda camada é composta por “integrantes intermediários”, que vivem nos municípios um pouco mais afastados da fronteira. Eles tem com incumbência prospectar a demanda e promover o transporte em segurança das mercadorias; e, por fim, A terceira camada é formada por empresas agropecuárias, que adquiriam os produtos contrabandeados para revenda.
Com os lucros do crime, os investigados compraram imóveis e automóveis, bens de alto valor. O principal objetivo da operação é descapitalizar o grupo, por isso, foi determinado o sequestro de bens móveis e imóveis. “Como o bloqueio de contas em nome das pessoas físicas e jurídicas vinculadas, em especial dos líderes”.
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Além de distribuir os produtos para o oeste do Paraná, os policiais também identificados grandes carregamentos de contrabando entregues a empresários da Bahia, Tocantins, Maranhão e Minas Gerais.
Os 58 mandados judiciais são cumpridos em: Mundo Novo – cidade sul-mato-grossense a 447 quilômetros de Campo Grande – Terra Roxa/PR, Umuarama/PR, Amaporã/PR, Alto Piquiri/PR, Iporã/PR, Jardim Alegre/PR, Campo Mourão/PR, Nova Prata/RS, Palmas/TO e Luís Eduardo Magalhães/BA
Os envolvidos devem responder pela prática de contrabando, comércio e transporte de agrotóxicos em descumprimento às exigências estabelecidas na legislação pertinente e participação em organização criminosa. Esses crimes possuem penas que, somadas, podem ultraar 16 anos de prisão.