Operação "Codicia": Delegado de Ponta Porã é preso em flagrante 2p42r
Delegado foi flagrado com dezenas de munições irregulares. u42m
O delegado Rodrigo Blonkowiski, da 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, foi preso na manhã desta terça-feira (5), durante o desdobramento da operação Codicia. A prisão em flagrante foi por posse ilegal de munição por causa de dezenas de munições irregulares encontradas na casa dele durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.

“O Gaeco e a Corregedoria da Polícia Civil cumpriram mandado de busca na casa dele e localizaram munições ilegais. Ele foi autuado em flagrante e arbitrado fiança. As ações são desdobramento da operação anterior da Corregedoria e o Gaeco em Ponta Porã”, afirmou o secretário Antônio Carlos Videira, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Segundo o delegado responsável pela prisão, Wilton Vilas Boas, foi arbitrada fiança de R$ 3 mil. O delegado Blonkowiski está em liberdade.
A segunda fase da operação Codicia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) foi deflagrada para averiguar documentos referentes à 2ª DP, que está sob o comando do delegado Rodrigo Blonkowiski.
A operação investiga um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes de concussão, peculato, tráfico de drogas e demais delitos relacionados às delegacias de Polícia Civil de Ponta Porã, município na fronteira com Paraguai que fica a 295 km de Campo Grande.
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Investigações 6n5a1p
As investigações começaram em maio de 2021 e duraram 10 meses, com a notícia de que parte dos policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã cobrou R$ 20 mil dos proprietários de uma carreta para fazer a restituição do veículo. O crime foi provado.

O trabalho ainda identificou um grupo criminoso formada por policiais civis – tanto aposentados, como da ativa – que se utilizava das delegacias para a obtenção de vantagens financeira, especialmente relacionadas à gestão de veículos apreendidos e sob a responsabilidade da Polícia.
A operação ainda mostrou a existência de uma associação para o tráfico, cuja droga comercializada era, algumas vezes, retirada do depósito da Delegacia de Polícia por um escrivão de polícia e reada aos integrantes do grupo para a revenda.