Onze pessoas são indiciadas por morte de jovem em Nova Ubiratã 3r4ow
Pablo Ronaldo dos Santos foi morto em abril deste ano. Segundo a polícia, a vítima foi sequestrada e torturada 3t4q6x
Onze pessoas foram indiciadas por suspeita de envolvimento na morte do jovem Pablo Ronaldo dos Santos, 23 anos, que foi assassinado em abril deste ano, após fazer um gesto com as mãos em uma festa, no município de Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá.

Segundo a Polícia Civil, três suspeitos foram presos na manhã dessa sexta-feira (7) durante a Operação Procusto, e uma mulher segue foragida.
Oito mandantes e executores do assassinato foram presos no dia 27 de junho. Um dos mandados cumpridos foi contra uma servidora pública municipal de Nova Ubiratã. A Prefeitura de Nova Ubiratã ainda não se manifestou sobre o assunto.
Pablo e um colega de trabalho estavam em um bar quando foram abordados e sequestrados. Os dois moravam no interior de São Paulo e teriam ido para Mato Grosso para trabalhar.
As vítimas foram levadas a uma casa, sofreram diversas torturas durante a madrugada e, na manhã do dia seguinte, levadas a uma área de mata da cidade. No trajeto, o amigo de Pablo conseguiu escapar do veículo dos criminosos e, mesmo ferido, procurou ajuda na polícia. Pablo foi executado, teve membros decepados e o corpo ocultado na mata, sendo encontrado após 42 dias de buscas.
A Polícia Civil informou que não há comprovações de que a vítima esteja envolvida com grupos criminosos e que o gesto feito por Pablo não era exatamente o de uma facção criminosa e teria sido feito por ele de maneira não intencional.
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Ainda de acordo com a polícia, seis pessoas foram presas na operação, em junho deste ano. Outros dois mandados de prisão foram cumpridos contra dois investigados que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE) e na Cadeia Pública de Nobres.
Também foram cumpridos outros cinco mandados de busca e apreensão. As Delegacias de Sorriso e de Nobres, Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, Polícia Militar de Nova Ubiratã e a unidade do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso apoiaram o cumprimento das ordens judiciais.
Segundo as investigações, os crimes foram ordenados por um criminoso que está detido na PCE. De dentro da unidade, ele recebia as informações dos outros integrantes do grupo que estavam monitorando Pablo e o amigo desde quando eles chegaram em Nova Ubiratã.
Informações reunidas no inquérito apontam que o sequestro foi premeditado para torturar as vítimas a fim de que confessassem integrar uma facção criminosa rival.