"Musa do Tigrinho" é presa em Cuiabá após 2 meses foragida 285l2d
Emilly Kamilly, conhecida como "musa do tigrinho, foi alvo da Operação Quéfren que investiga a promoção e divulgação de jogos de azar no ambiente digital 5l1yp
A influenciadora digital Emilly Kamilly Souza da Silva, de 21 anos, conhecida como “Musa do Tigrinho”, foi presa na manhã desta terça-feira (3), no bairro Santa Terezinha, em Cuiabá, enquanto se escondia na casa da mãe.
Ela estava foragida há 2 meses, após ser alvo da Operação Quéfren, que investiga a promoção e divulgação de jogos de azar no ambiente digital.

A prisão foi cumprida nesta manhã pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá. A operação, deflagrada em 2 de abril, ocorreu nos estados do Ceará, Mato Grosso, São Paulo e Pará, com o objetivo de prender influenciadores e apreender bens ligados à promoção de jogos ilegais como o popular “Jogo do Tigrinho”.
Emilly e outra influenciadora, Mariany Nayara Silva Dias, de 20 anos – também de Várzea Grande – foram apontadas como figuras de destaque no esquema por utilizarem suas redes sociais para incentivar seguidores a apostarem em plataformas proibidas no Brasil.
Mariany foi presa no dia da operação, em Várzea Grande, mas atualmente responde em liberdade por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará.
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Durante o período em que esteve foragida, Emilly contou com ajuda para se esconder, o que levou à prisão de duas mulheres, de 21 e 25 anos, em 8 de abril. As suspeitas foram encontradas em um condomínio na região do Porto, em Cuiabá, e, segundo a Polícia, davam e à influenciadora para dificultar sua localização.
Na ocasião, um Toyota Corolla Cross, registrado em nome de Emilly, também foi apreendido. O carro estava estacionado próximo ao apartamento onde, segundo denúncias, a influenciadora teria se abrigado.
A influenciadora agora está à disposição da Justiça, que deve decidir sobre os próximos desdobramentos do caso.
A operação 575w6p
Segundo as investigações, a organização criminosa operava de maneira sofisticada, contratando influenciadores para promover cassinos online ilegais em redes sociais.
Esses influenciadores utilizavam contas de teste (demo) para simular ganhos fictícios e atrair seguidores para as plataformas.
Além disso, eram remunerados de diferentes formas, incluindo: pagamento fixo por postagem promovendo o cassino; comissões baseadas no número de cadastros realizados nas plataformas ilegais; e percentual sobre os valores apostados pelos usuários.
Operação Quéfren 25703
A Operação Quéfren visa desarticular essa rede criminosa e já resultou na expedição de 70 mandados pelo 1º Núcleo de Custódia/Garantias da Comarca de Juazeiro do Norte (CE), incluindo.
Os alvos da operação estão espalhados por várias cidades, incluindo Cuiabá e Várzea Grande, Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE), São Paulo e Marabá (PA).
O Primeira Página tenta contato com a defesa das investigadas.