MPT apura danos à saúde de trabalhadores em empresa que pegou fogo 2r582c
Depois da apuração premilinar, procurador deve avaliar abertura de inquérito. Incêndio aconteceu no sábado (8) 4v81b
O MPT (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso) informou nesta segunda-feira (17) que instaurou apuração preliminar para investigar possíveis danos à saúde dos trabalhadores da empresa de transporte de produtos agrícolas em Sorriso, a 420 Km de Cuiabá, onde um armazém com agrotóxicos pegou fogo no dia 8 de outubro.

As causas do incêndio são investigadas pela Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica). O MPT pediu à Secretaria Municipal de Saúde informações sobre quais medidas de vigilância foram adotadas depois do incidente, sobretudo a respeito da situação de risco.
Além disso, a prefeitura também foi acionada pela promotoria sobre a possibilidade de armazenamento de agrotóxicos naquela área. Depois da apuração preliminar, o procurador deve avaliar o caso para, então, abrir um inquérito.
A empresa foi procurada pela reportagem, que não teve retorno até a última atualização desta matéria.
Depois do incêndio, a perícia da Politec comprovou que vários produtos químicos estavam no local que foi totalmente consumido pelo fogo, o que causou uma fumaça potencialmente tóxica. Já a empresa informou que havia um baixo volume desses materiais no armazém, onde estavam temporariamente. As chamas foram contidas antes que se espalhassem para os outros armazéns.
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No mesmo dia do acidente, a Defesa Civil do município alertou a população para permanecer em casa de janelas e portas fechadas. Ao menos 15 pessoas procuraram uma unidade de pronto atendimento com sintomas leves por problemas respiratórios devido à fumaça. Nove bombeiros também aram por atendimento médico, mas apenas um dos militares teve sintomas mais fortes.
A diretoria regional da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) também notificou a empresa por danos ambientais no entorno do armazém. Segundo a notificação, a pasta deve monitorar as ações a serem adotadas pela empresa, como construção de diques de contenção para evitar que o efluente contaminado – que fica nos fundos da companhia – alcance o Rio Teles Pires.
De acordo com a Sema, esse efluente está sendo bombeado para um tanque pulmão construído especificamente para receber esses resíduos. Após essa limpeza, o material será descartado da forma correta, assim como a terra contaminada, que está sendo retirada em caçambas.