Morte de delegado da PF: madeireiros já tinham avançado contra policiais com caminhão 3l3h1z
Agentes da Polícia Federal de Mato Grosso já tinham sido ameaçados com o avanço de caminhão por madeireiros que praticavam desmatamento ilegal na Terra Indígena Aripuanã, no município de Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, neste ano. O delegado Roberto Moreira da Silva Filho, 35 anos, morreu em uma ação similar, na madrugada deste sábado (27), durante uma operação contra crimes ambientais.

Segundo informações da Polícia Federal, em 11 de julho deste ano, um homem de 55 anos foi preso por tentativa de homicídio e crime de desmatamento no interior da terra indígena. Durante a ação, ele, ao receber ordem de parada, acelerou a caminhonete que dirigia contra os policiais. Na caçamba do veículo, havia um homem armado com uma espingarda calibre 12.
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Morte de delegado
O delegado Roberto Moreira morreu durante a abordagem a um caminhão, durante ação de mais uma etapa da Operação Onipresente.
De acordo com informações da própria PF, o caminhão avançou sobre a equipe e os agentes dispararam contra o veículo. Um dos tiros teria ricocheteado e atingido o delegado, que morreu ainda no local.

O suspeito que estava no caminhão ainda foi atingido por um tiro no pé. Ele foi levado para o hospital do município e recebeu alta. Depois, encaminhado à Polícia Civil, onde deve ser ouvido.
Por meio de nota, Superintendência da PF em Mato Grosso informou que está acompanhando de perto a investigação sobre as circunstâncias da morte.
Atuações do delegado
Roberto Moreira era natural de Brasília (DF) e policial federal desde 2020. Desde que chegou em Mato Grosso, o agente atuava na Delemaph (Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico).
O delegado estava há um ano e meio em Mato Grosso, e trabalhou em várias fases de operações da PF, como Alfeu e Onipresente.