Moradora de Rondonópolis é alvo da PF em operação contra fraudes bancárias 2r4w1o
Ao todo, policiais federais e civis cumprem 51 mandados de busca e apreensão, em 17 estados e no Distrito Federal 3i81x
Para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) a operação Não Seja um Laranja 2, com apoio da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e bancos filiados.

A operação contou ainda com o apoio da Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção.
Ao todo, policiais federais e civis cumprem 51 mandados de busca e apreensão, em 17 estados e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso, uma mulher de 33 anos foi alvo de buscas na cidade de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Ela não teve o nome divulgado.
A mulher está inserida nas investigações de pessoas que cederam contas pessoais para receber dinheiro de golpes e fraudes contra clientes bancários.
A operação faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, vigente desde outubro de 2017.

Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento.
Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.
Alerta da PF: ser “laranja” é crime 1g652w
A Polícia Federal alerta que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, além de ser um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como causar prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.
As penas podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.
Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir essa criminalidade, a exemplo da ação realizada em agosto de 2022, que teve 43 mandados de busca executados em 13 Estados e no Distrito Federal.