Menino de 5 anos some de escolinha no 1º dia de aula e anda sozinho por 2 km 5q21w

Mãe registrou boletim de ocorrência e irá até o fim para responsabilizar unidade 1s115m

O que era para ser um dia de emoção, o primeiro dia de aula, virou sinônimo de desespero para uma família de Campo Grande, que não encontrou o filho na porta da colégio onde ele havia sido deixado.

O menino, de 5 anos, “sumiu” da escolinha no bairro Coophavilla e foi encontrado só final da tarde, por uma desconhecida. Ele estava a 2 quilômetros de distância da unidade educacional.

À reportagem do Primeira Página, o tio do menino, de 37 anos, contou que a família foi buscar o garoto pouco antes das 17h e quando chegaram ao local foram informados de que ele não estava. Conforme o relato, ele pediu para abrirem a porta e saiu andando.

Menino que sumiu com a mae e mulher que o encontrou
Menino junto da mãe (vestida de preto) e a motociclista que o encontrou). (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

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Com a mochila nas costas, o menino percorreu sozinho quase dois quilômetros, saindo da Rua dos Recifes e caminhando até a Avenida Marechal Deodoro até ser encontrado por uma desconhecida quando tentava atravessar a rua.

A família montou uma força-tarefa em busca do menino e foi até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por desaparecimento. Quando ainda estavam fazendo a denúncia, receberam uma ligação de que o garoto tinha sido encontrado.

O garoto foi localizado por acaso por uma motociclista. Ela estranhou o fato de ele estar sozinho, colocou ele na garupa e saiu em busca de parentes. Ainda parou para comprar um refrigerante para o menino que se queixou de sede.

Quando viu uma aglomeração, a mulher parou e descobriu que se tratava da família e do menino e de vizinhos que tinham parado para ajudar.

Escolinha será responsabilizada 73695l

Abalada, a mãe estava aos prantos. “Eu fiquei desesperada, mas ainda existe gente do bem”, diz a mulher de 31 anos.

Ainda de acordo com ela, na manhã desta quarta-feira (9) o boletim de ocorrência sobre o caso foi concretizado e ela quer que a escola seja responsabilizada pelo que aconteceu com João.

“Poderia ter acontecido coisa pior com ele. Tem tanta gente ruim nesse mundo”, alega Juliana. “Ele disse que realmente pediu para uma das moças abrir a porta [de blindex] da escola para sair e ele saiu andando”, relata

Ainda nesta tarde, a mãe irá até a unidade buscar os materiais da criança e declarou que não quer mais ele estudando no local. “De jeito nenhum!”, revelou.

O Primeira Página entrou em contato esta manhã com o colégio e, segundo uma das funcionárias, todos estão em uma reunião com o advogado da instituição.

A reportagem também apurou que em casos como esse, cabe ação para indenização na Justiça, na área civil.

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