Médico preso por estupro vai para o presídio de Bangu 8 1g6z1z
Conforme as informações da Secretaria de istração Penitenciária (Seap), Giovanni Quintella Bezerra vai ficar sozinho em uma cela 43438
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, preso por estupro durante um parto em que atuava ou por audiência de custódia, nesta terça-feira (12), e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Isto quer dizer que continuará preso no decorrer das investigações. Ele será encaminhado para o presídio de Bangu 8, onde ficará sozinho em uma das celas.

Em sua decisão, a juíza Rachel Assad ressaltou a gravidade da conduta do médico. “Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”.
A magistrada enfatizou ainda o trauma gerado nas mulheres abusadas pelo anestesista.
“Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava luz ao seu filho – em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida – o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, completou.
Juíza Rachel Assad
Segundo as informações divulgadas pela Secretaria de istração Penitenciária ao portal g1, Giovanni será encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó. Ele não deve dividir cela com outros internos.
Entenda o caso 566u43
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, foi preso em flagrante por estupro contra uma paciente durante o parto no último domingo (10), no Hospital da Mulher, em São João Meriti (RJ). Segundo investigadores, ele abusou da mulher enquanto ela estava dopada para a realização de uma cesariana.
De acordo com a polícia, a equipe de enfermagem estranhou a quantidade de sedativos que o anestesista dava para as pacientes que ariam por cesarianas. Então, eles posicionaram um celular para gravar o procedimento e conseguiram fazer o registro do ato e denunciá-lo.