Mais um criminoso envolvido em sequestro de empresário é preso 5k81u
Investigação apurou extorsão e sequestro ocorrida no mês de fevereiro deste ano 1y2h5g
Mais um criminoso envolvido no sequestro de um empresário foi preso nesta terça-feira (18). A Operação Rapta já cumpriu 15 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em Cuiabá, durante a investigação dos crimes de tortura, extorsão mediante sequestro e associação criminosa contra a vítima.

O foragido, de 21 anos, foi localizado no bairro Pirinéu, em Várzea Grande – região metropolitana de Cuiabá.
Conforme a investigação, o criminoso preso nesta terça-feira era a pessoa responsável em receber em sua conta bancária os valores extorquidos da vítima.
O crime ocorreu no mês de fevereiro deste ano, quando o empresário de 45 anos foi abordado por um grupo criminoso armado, enquanto conduzia seu veículo na capital, e colocado no porta-malas de outro carro.
A vítima foi levada a diversos locais em Várzea Grande, entre motéis e uma chácara. Durante o período em que foi mantido em cativeiro, os criminosos exigiram que o empresário fizesse transferências via Pix para contas indicadas pelo bando.
Além das transferências bancárias, alguns suspeitos saíram com o cartão de crédito da vítima e tentaram realizar saques, mas sem sucesso.
Sequestro e fuga 3i6m5m
Ao saírem de um dos motéis usados como cativeiro, o grupo foi para o lado errado do local, o que causou furos nos pneus de um Prisma. Após o incidente, um deles pediu ajuda para que retirassem de lá três integrantes do grupo. A ação foi filmada por câmeras de monitoramento do prédio.
A vítima foi retirada do Prisma, trancada no porta-malas do seu próprio veículo e deixada em uma chácara em Várzea Grande.
Parte do grupo saiu do local e foi para um bar.
O empresário conseguiu sair do veículo e fugir.
Investigação 165146
As investigações da Polícia Civil levaram à participação de um casal, preso em flagrante logo após o crime. O homem foi indiciado e se tornou réu, sendo denunciado por extorsão mediante sequestro e associação criminosa.
A equipe da polícia apurou, também, que o pagamento via Pix em um dos motéis usados como cativeiros foi feito para a conta de outra mulher. Após ser interrogada, ela confessou a participação no crime, além do marido dela e outros integrantes do grupo.
O homem preso em flagrante foi interrogado novamente e informou todo o planejamento do sequestro, além de informar que o planejamento e as ordens partiram de um criminoso preso na PCE (Penitenciária Central do Estado), que coordenou o sequestro por um grupo em um aplicativo de mensagens.