Máfia do cigarro investigada em 2018 volta a ser alvo da PF em MS 646m6f

Os “gerentes” do grupo criminoso, alvos dos mandados desta terça-feira, já foram condenados pelos crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção 3s255s

A máfia do cigarro em Mato Grosso do Sul volta a ser alvo da Polícia Federal nesta terça-feira (11). Anos depois da Operação Nepsis, as investigações contra o grupo criminoso que pagava propina a policiais para conseguirem ar por fiscalizações nas rodovias, revelaram que os mesmos “gerentes” do esquema continuam ganhando dinheiro de forma ilegal.

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Dinheiro apreendido durante ações desta terça-feira (Foto: Divulgação)

Segundo a Polícia Federal, desta vez, os alvos da operação, chamada Amerímnia, são investigados por lavagem de dinheiro. Consta que os mesmos financiadores do esquema revelado em 2018 continuam usando empresas de transporte, postos de gasolina e conveniências – todos registrado no nome de familiares e conhecidos – para legalizar valores ganhos ilegalmente.

Ao todo são cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços de três cidades: Eldorado, Juti e Dourados. Além disso, foi autorizado o sequestro de seis imóveis, 22 veículos, 15 contas bancárias e suspensão das atividades de quatro empresas. Durante a ação, um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

Os “gerentes” do grupo criminoso, alvos dos mandados desta terça-feira, já foram condenados pelos crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção, consequência das ações que em 2018 que também levaram 12 policiais de Mato Grosso do Sul para a cadeia.

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Veículos apreendidos pela Polícia Federal (Foto: Divulgação)
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Endereço de um dos alvos da operação mostra o pode financeiro dos suspeitos (Foto: Divulgação)

Na época, Ângelo Guimarães Ballerini, o “Alemão”, o irmão dele, Carlos Ballerini, conhecido como Lupa e Valdenir Pereira dos Santos, o “Perna”, foram apontados como os líderes do grupo criminoso. Segundo o advogado Diego Marcos Gonçalves, nenhum dos três é alvo da operação desta terça.

Lá em 2018, os suspeitos tinham uma vida luxuosa; dois dos líderes foram presos em um resort em Maceió, durante a festa de casamento de Ângelo. Desta vez não foi diferente; veículos importados e dinheiro foram apreendidos, mansões foram visitadas pelos policiais. Detalhes, no entanto, não foram revelados pela Polícia Federal.

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Amerímnia deriva do grego e significa “não-preocupação, despreocupação, tranquilidade” e faz alusão aos investigados, que despreocupados com a repressão dos crimes, continuaram com cometendo crimes.

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