Mãe, filho e cunhado viram réus por matar dois idosos e deixar padre ferido em MT j2e22

A motivação seria um desacordo comercial com o proprietário da residência invadida. Dois idosos que não tinham ligação com a briga morreram no local 5i6k3e

O caso da mãe, filho e cunhado que invadiram uma casa e Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, e mataram a tiros dois idosos, teve mais um andamento processual importante.

A Justiça de Mato Grosso aceitou a denúncia do MPMT (Ministério Público) e tornou réus: Ines Gemilaki, de 48 anos, Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, mãe e filho, e o cunhado da mulher, Eder Gonçalves Rodrigues, de 40 anos. Vídeo abaixo mostra os assassinatos:

Eles respondem pelas mortes de Pilson Pereira da Silva, de 81 anos, e Rui Luiz Bogo, de 69 anos. O crime aconteceu na tarde do dia 21 de abril por uma dívida de R$ 59,1 mil que a atiradora tinha com Rui Luiz Bogo, proprietário da casa invadida. Ele não foi atingido pelos tiros.

O marido de Inês, Marcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, chegou a ser preso por suspeita de envolvimento no crime, mas foi solto nessa terça-feira (7). A defesa dele afirma que o homem que aparece nas imagens Eder, irmão dele.

Os três devem responder por 5 crimes: duplo homicídio, duas tentativas de homicídio e associação criminosa.  O MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) pede que eles paguem indenização de R$ 2 milhões aos familiares das vítimas.

E também por homicídio qualificado tentado com Enerci Afonso Lavall e José Roberto Domingos, que também estavam no local mas não foram atingidos.

Entenda o caso 566u43

Imagens das câmeras de segurança da casa mostram a dinâmica do crime no dia 21 de abril. Eles chegam no local às 15h14 e deixam a casa 15h16.

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Mãe, filho e cunhado dela estão presos por dois assassinatos (Foto: Reprodução)

O relógio marca 15h14, quando a caminhonete chega em frente da casa e o portão está aberto. O carro estaciona, em um local que não é possível ver pela câmera.

O primeiro a entrar é o médico Bruno, filho de Ines. Ele está de camisa branca, short, descalço e segura uma espingarda.

A mãe dele vem logo em seguida com uma arma, de blusa azul e calça branca. Um homem de preto, boné branco, short e chinelo também entra em seguida. Este seria cunhado da atiradora.

Em depoimento à Polícia Civil, Éder Gonçalves Rodrigues, cunhado da Ines, confessou a participação.

Os três entram pela garagem e seguem para os fundos da casa. Ines, antes, tira os calçados. O homem de preto fica parado próximo de uma entrada lateral, segurando uma arma.

Depois, quando registra 15h15, Bruno volta e vai para a frente da casa. Ele parece recarregar a arma.

No mesmo horário, a mulher aparece nas imagens entrando na casa. Ela atira numa porta de vidro e entra no cômodo. Depois, mesmo descalça, pisa nos vidros quebrados, vai em direção das vítimas, e faz vários disparos.

Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, 81, morreram no local. Um padre foi ferido, ou por cirurgia.

A mulher parece ser a única a atirar e matar. Os filho dela e o cunhado parecem permanecer na área externa da casa.

O crime provocado por causa de uma dívida de Inês com a família que ficou em R$ 59,1 mil.
O crime provocado por causa de uma dívida de Inês com a família que ficou em R$ 59,1 mil.

Entenda a dívida 5s4d4b

Conforme a Polícia Civil, o vínculo entre os suspeitos e as vítimas começou em março de 2021, quando as famílias firmaram o primeiro contrato de locação de um imóvel. O contrato foi encerrado um ano depois, em março de 2022.

Segundo a família que sofreu o atentado, o imóvel foi devolvido em péssimas condições de manutenção e higiene e com atraso de um mês de aluguel no valor de R$ 5 mil, além de dívidas de energia, internet e TV.

A esposa do proprietário arcou com as reformas para reparar o local o que, segundo ela, totalizou R$ 44,1 mil.

O caso virou uma briga judicial e os proprietários da casa entraram com um processo contra Inês para tentar recuperar o dinheiro: considerando o aluguel atrasado (R$ 5 mil), as obras necessárias (R$ 44,1 mil) e o período de dois meses que o imóvel ficou indisponível para uso em razão das reformas (R$ 10 mil).

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