Mãe entrega filha de 14 anos para ser abusada por idoso em MT 5v4r24

Um idoso de 62 anos foi indiciado na manhã desta sexta-feira (19) por abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos em General Carneiro, a 449 km de Cuiabá. Investigações apontaram que a mãe da vítima, também indiciada por exploração sexual, recebeu um pagamento em dinheiro para entregar a filha para o suspeito.

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De acordo com a Polícia Civil, a mãe da vítima, uma mulher de 34 anos, sabia do hábito do idoso, que era fazendeiro na região, de se relacionar com adolescentes e entregou a filha para ele com o objetivo de receber um pagamento em dinheiro.

Além disso, os suspeitos teriam firmado um acordo jurídico, em um cartório da cidade, com a ajuda de um advogado, autorizando uma união matrimonial entre a vítima e o fazendeiro, com o objetivo de fazer a relação parecer legalmente estabelecida.

Porém, a polícia, que já havia sido acionada pelo Conselho Tutelar da cidade e informada sobre o caso da adolescente, concluiu que toda as ações foram feitas sem o consentimento da menor.

Além dos abusos, o idoso fornecia bebidas alcoólicas para a vítima constantemente, conforme as análises policiais.

O delegado Joaquim Leitão Júnior, que está à frente do caso, relembra a proibição do casamento para menores de 16 anos e da permissão, por parte de pais ou responsáveis, para que adolescentes entre 16 e 18 anos se casem, de acordo com a Lei 13.811/2019, que proíbe o casamento infantil.

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Ao ser interrogado, o fazendeiro confessou o crime e deu detalhes sobre como agia. Porém, negou que tenha dado bebidas alcoólicas à menor. A mãe da vítima também confessou a participação no crime e o recebimento de dinheiro para entregar a filha para ser abusada.

Diante disso, a adolescente foi retirada do convívio da mãe e ará a ficar sob a guarda de outra pessoa na cidade.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de exploração sexual, estupro de vulnerável, fornecimento de bebida alcoólica a menor de idade, injúria e entrega de filho a terceiro mediante paga ou recompensa, todos em concurso de pessoas e no âmbito da Lei Maria da Penha e da Lei de Crimes Hediondos (estupro).