Luxo e ostentação: PF mira em quadrilha que contrabandeava eletrônicos 67o46
Carregamentos de produtos eram enviados do Paraguai para Mato Grosso do Sul e para o Paraná 2g93d
Quadrilha especializada no descaminho de produtos eletrônicos é alvo de operação da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Desde as primeiras horas desta quarta-feira (14), 17 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Mundo Novo e Guaíra, no Paraná. Os investigados ostentavam uma vida de luxo nas redes socais e tiveram mais de R$ 3 milhões sequestrados pela justiça.

Segundo a PF, a investigação começou após o Ministério Público Federal receber denúncias anônimas de que um grupo de criminosos traziam grande quantidade de eletrônicos para o Brasil sem a documentação exigida pela legislação.
Os carregamentos eram enviados do Paraguai para Mato Grosso do Sul e para o Paraná. Além de abastecer os dois estados, os produtos eletrônicos eram enviados para vários estados brasileiros, principalmente smartphones.
Com as investigações, os policiais constataram que os suspeitos, donos de uma empresa na fronteira do Estado com o país vizinho, tinham um padrão de vida muito superior ao declarado. Moravam em verdadeiras mansões e ostentavam veículos de luxo em Mundo Novo.
“O nome da operação faz alusão justamente ao elevado padrão de vida que os investigados na pequena cidade de Mundo Novo”, explicou o delegado federal Felipe Garcia, um dos coordenadores Operação Buena Vita. Ainda segundo a polícia, os investigados ostentavam nas redes sociais, “demonstrando total desrespeito com as forças de segurança”.
Diante das provas do crime, a justiça federal de Naviraí determinou 17 mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em endereços ligados aos investigados em Mundo Novo e Guaíra, além do bloqueio de bens dos suspeitos e das empresas que comandam, que somaram R$ 3.969.537,00.
Também foi autorizado o sequestro de todos os imóveis e veículos registrados em nome dos investigados e de contas bancárias em todo o território nacional. Imóveis e veículos possivelmente em nome de “laranjas” também foram retidos pela justiça. O objetivo é descapitalizar a quadrilha e assim impedir que o envio das mercadorias continuassem.
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Policiais federais e servidores da Receita Federal participam da ação desta quarta-feira.