Lojas que vendiam peças roubadas são alvos de operação em Cuiabá 1p1r58
Investigações identificaram um grupo associado ao longo de anos para atuar com a venda de peças ilícitas 6f5l3q
A Operação Carcaça, deflagrada pela Derfva (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos) na manhã desta quarta-feira (18), cumpre 18 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e sequestro de bens contra associação criminosa envolvida em crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo.
Entre os alvos estão três lojas de autopeças e um ferro velho em Cuiabá. São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além mais sete ordens judiciais de sequestro de todos os veículos registrados nos Fs dos investigados e medidas cautelares como o bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens e valores que superam a casa de R$ 568 mil.
Os trabalhos contam com a participação de 35 policiais da Derfva, peritos da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) e servidores da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).
As investigações iniciadas no mês junho deste ano, apuram a comercialização em estabelecimentos renomados de componentes e peças de veículos roubados ou furtados, sendo identificado que um dos estabelecimentos investigados teria receptado comprovadamente, pelo menos, quatro veículos roubados ou furtados em diferentes estados do país.
Com o avanço das investigações, foi identificada a existência de um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículos roubados ou furtados e associação criminosa, com a utilização de pessoas jurídicas.

De acordo com a polícia, o proveito econômico dos crimes é encoberto, ocultado e integrado ao patrimônio dos suspeitos, muitas vezes se valendo de terceiros, sendo que familiares estão associados há muito tempo atuando no comércio de peças de veículos automotores, por meio de um emaranhado de pessoas jurídicas que vêm se sucedendo no tempo.
A operação busca o aprofundamento das investigações na apuração da prática dos de crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, associação criminosa, sonegação fiscal e até mesmo de lavagem de capitais.
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Deviam divulgar o nome das empresas, todos precisam saber’